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Apple iPhone 6S

Review
Custo - benefício
Embalagem e características
Comodidade
Facilidade de uso
Multimídia
Votação Geral
Introdução e unboxing

A Apple ainda não é a marca mais popular na mão dos brasileiros, mas faz bonito na hora de criar desejo e aumentar a sensação de status de quem tem um iPhone - boa parte do custo do aparelho, no Brasil, é apenas para alimentar este desejo, infelizmente. O iPhone 6s é a continuação do que foi iniciado em 2014 com o iPhone 6, mantendo boa parte da carcaça e visual, mas melhorando consideravelmente o hardware e, finalmente, aumentando a quantidade de pixels que podem ser capturados com ambas as câmeras do dispositivo. Será que vale trocar seu iPhone 6 pelo 6s? Esta e outras perguntas estão na minha mente e vou tentar deixar tudo bem claro, para te ajudar neste pequeno dilema.

A embalagem é muito semelhante ao que você já viu em outros iPhones, o que significa que a empresa ainda oferece apenas o espaço necessário para o aparelhos e seus acessórios, sem uma caixa grande e desajeitada. A parte de cima mudou e agora mostra uma representação em tamanho real do iPhone escolhido, junto de sua cor e com o novo papel de parede do iOS mais recente. Dentro da caixa ainda estão os mesmos acessórios do modelo anterior, com direito ao fone de ouvido EarPod, cabo Lightning, carregador de tomada e manuais de instruções, acompanhado de uma ferramenta para extração do nano-SIM e os conhecidos adesivos da marca da maçã.

Parte externa

Se você colocar o iPhone 6s junto do iPhone 6, dificilmente notará qualquer diferença entre os dois modelos. O que chama atenção e que já está movendo o mercado nesta direção é a cor ouro rosado, que começou por aqui e já está em vários smartphones concorrentes - o que é natural do mercado. Na frente ainda temos uma tela IPS LCD de 4.7 polegadas, com resolução de 1334 x 750 pixels, densidade aproximada de 326 pixels por polegada, proteção contra estilhaços e que apresenta uma tecnologia que já estava no Apple Watch e que aqui mudou de nome: o 3D Touch. A ideia desta tecnologia é de ser capaz de reconhecer a pressão exercida pelo usuário na tela e reagir, de alguma forma - algo como o Android já faz ao segurar a tela por mais de um segundo, ou então o botão direito do mouse para abrir o menu de contexto, nos computadores.

3D touch reconhece a pressão que o usuário exerce sobre a tela

A tecnologia é bastante precisa, mas ainda não é um divisor de águas incrível. A função principal deste recurso é de servir de atalho para funções dentro de apps, como abrir a câmera frontal direto do ícone de câmera do iOS, ou iniciar uma busca por voz do Google logo quando o app abrir, ou até ir direto para as mensagens diretas do Instagram, sem a necessidade de toques extras na tela. Funciona como atalho e nada mais. Nada próximo da riqueza de funções e recursos que os widgets do Android proporcionam.

O corpo continua feito em alumínio, mas ganhou maior rigidez e resistência neste modelo - entornar o iPhone está mais difícil. Os botões de controle de volume ainda estão do lado esquerdo, dividindo espaço com a alavanca que liga ou desliga o modo silencioso. O botão deliga/desliga está na extremidade oposta, enquanto que a conexão Lightning e para fones de ouvido está na parte inferior, com nada em cima. Atrás temos a nova câmera de 12 megapixels, que agora é capaz de filmar em 4K, dois LEDs para flash e o microfone secundário.

A bateria diminuiu e agora está com 1.715mAh, que é suficiente para menos do que um dia inteiro de uso - eu consigo utilizar o aparelho por no máximo 15 horas, antes de pedir arrego e um carregador. Diminuir oi tamanho da bateria nunca é uma ideia positiva, mesmo que a Apple aplique isso em uma solução para melhorar a qualidade do motor de vibração do smartphone. Ele está mais preciso e forte, com a mesma intensidade e velocidade que eu encontrei no Apple Watch. Está mais fácil distinguir uma ligação, de um e-mail que chegou ou ainda de uma mensagem no WhatsApp, já que os padrões de vibração são bem diferentes e a nova forma de fazer tudo acontecer na tremedeira, também mudou.

Voltando para a frente do iPhone 6s, o TouchID continua no mesmo lugar e identificando dedos de seus donos, mas agora faz de forma bem mais veloz. Foi veloz o suficiente para identificar meu dedo apenas no toque normal que faço para ligar a tela do celular, sem a necessidade de pousar o dedo ali por mais de um segundo. Sim, está melhor.

Dimensões, pegada e peso

Comparando com o iPhone do ano anterior, o 6s ganhou algumas gordurinhas. Ele ficou 14 gramas mais pesado, 0,2 milímetro mais alto, 0,1 milímetro mais largo e 0,2 milímetros mais grosso. As mudanças são tão pequenas e sutis, que você não pode notar no cotidiano - são tão pequenas que a grande maioria das capas feitas para o iPhone 6 encaixam perfeitamente no iPhone 6s, sem nenhum tipo de adaptação ou gambiarra. Na mão ele ainda é leve e fino, escorregando um pouco pelo alumínio e pelas bordas mais arredondadas, mas está confortável e - por ter tela menor do que 5 polegadas - permite a utilização de toda a tela com apenas uma das mãos.

Desempenho do iOS

Desempenho é algo que o iOS sempre teve em mente, já que é um dos poucos sistemas operacionais criados pela própria fabricante do smartphone, que resulta em uma combinação de fatores que ajudam muito na hora de rodar qualquer coisa. No iPhone 6s esta premissa continua como antes e agora ganhou um motor mais potente, por mais que o processador continue em um dual-core - os Androids, por exemplo, já estão em oito núcleos desde antes do lançamento deste iPhone. Aqui temos um chip A9 com processador Twister de dois núcleos e que roda em 1.84 GHZ, acompanhado de 2 GB de memória RAM (contra 1 GB no modelo anterior) e GPU PowerVR GT7600. O iOS, que já rodava bem no iPhone 6, consegue rodar com maior número de apps abertos ao mesmo tempo, sem a necessidade de recarregar dados. Isso é mais visível quando você está navegando na internet e está com mais de uma aba aberta no navegador (seja ele o Chrome, Firefox ou até o próprio Safari), já que ao sair do navegador para ver outro app e voltar, a página continua carregada e não precisa receber os dados novamente - esta capacidade até ajuda no consumo de dados, já que não é necessário recarregar a mesma página mais de uma vez.


A interface do iOS é exatamente a mesma que você já viu em versões anteriores, principalmente depois da versão 7. Os ícones ficam todos na tela inicial, onde você pode criar pastas e organizar seu conteúdo desta forma. Há espaço para widgets na barra de notificações, mas eles ainda estão de forma bem inferior ao que oferece o Android há anos. O que vem mudando desde a versão 7 é a abertura do sistema para apps funcionarem melhor entre si, o que significa que você pode facilmente tirar uma foto e, de dentro do app da galeria, enviar para alguém que está conversando no Telegram - antes isso era impossível, te obrigando a entrar no app da conversa e enviar a foto por lá mesmo.

Um dos trunfos do iOS acima de qualquer outro fabricante de smartphones (ok, a BlackBerry vai na mesma, mas é a BlackBerry, né?), é que até aparelhos mais antigos continuam recebendo atualizações. Mesmo dispositivos lançados há quase cinco anos, ainda estão com o iOS bem recente (sim eles estão com certas limitações, mas recebem a atualização) e isso é algo que nenhum Android faz. Junte isso com a disponibilidade de atualizações para toda a base de usuários compatíveis ao mesmo tempo e ao imenso número de desenvolvedores que apostam forte na Apple e você encontra mais apps exclusivos por aqui, do que o que acontece lá no Android.

Esta preferência existe até nas atualizações de novos recursos de apps que existem em ambas as plataformas, que costumam chegar primeiro nos iPhones. O motivo? São menos aparelhos no mercado, um número menor de telas, de proporções de tela, menor quantidade de variações de hardware e até de arquiteturas de processadores, além de um público disposto a pagar pelo programa. Não que o Android não receba estes updates, mas isso vem sempre em uma segunda leva e é comum ver que um modelo específico de uma marca X, não pode receber a atualização e fica de fora - isso não acontece no iOS.


Voltando para o desempenho de fato, tenho abaixo alguns resultados de benchmark com apps bem famosos:


Jogos

O iPhone 6s trabalha com a GPU mais parruda que a Apple pode colocar em um dispositivo móvel, junto de uma integração massiva de software e hardware, com a resolução abaixo do Full HD, temos uma combinação de fôlego para que tudo trabalhe da melhor forma possível. Colocando ainda a API Metal, que aumenta a velocidade de troca de informações entre GPU e o jogo, o resultado é fantástico. Qualquer jogo pesado, ou mais leve, vai rodar com maestria e sem qualquer engasgo. Dá até para rodar um jogo, ir para outro e voltar para o game anterior, sem que a o iOS recarregue o título que você voltou - o que acontece se você tem uma quantidade pequena de memória RAM.




Câmera

Não, o iPhone não é o melhor smartphone que existe no mercado para fotos. Isso até agora não aconteceu, mas a Apple mostrou que o iPhone 6s pode tirar boas fotos. Agora são 12 megapixels na câmera traseira e que, pela primeira vez, pode gravar em 4K (se você tem um iPhone de 16 GB, de verdade, fique longe desta resolução), junto de uma câmera frontal que também viu seus pixels aumentarem em quantidade, somando agora 5 megapixels, contra os pequeninos 1.2 megapixels dos modelos anteriores. Em qualidade geral, tenho o iPhone 6s como o mais balanceado de todos os smartphones, mas que ainda perde feio para concorrentes como o Galaxy S6, ou o LG G4 e até para o Moto X Force.

Todos estes concorrentes entregam mais resolução e um resultado melhor no HDR, com maior brilho em fotos noturnas e mais cores em fotos diurnas. Porém, o iPhone 6s trabalha com menor quantidade de granulado em algumas fotos noturnas, faz panorâmicas de altíssima resolução (a foto pode ter até 63 megapixels no panorama) e entrega ótima qualidade na gravação de áudio para o vídeo (que ainda, infelizmente, é mono. Todos os seus concorrentes em Android ou Windows Phone, já filmam em som estéreo).

O programa de fotos faz bom trabalho e exibe os resultados de forma bem veloz, trabalhando o HDR em background com grande velocidade. O Live Photos faz com que um segundo de vídeo seja capturado junto da foto, com áudio e meio que "anima" a foto tirada. É um recurso mais estético do que funcional, já que ele aumenta bastante o tamanho de cada foto (e, novamente, se você tem um iPhone de 16 GB, fique longe deste recurso).

A câmera frontal recebeu um salto na qualidade e na capacidade de reproduzir boas selfies. Ficou próximo da qualidade que você encontra em seus concorrentes, mas perde ao não oferecer uma câmera frontal com lente grande angular - todos os concorrentes Android oferecem isso, que faz caber mais gente na mesma selfie.

Pontos fortes e pontos fracos

Pontos fortes

  • O iPhone finalmente recebeu mais memória RAM
  • Continua com um sistema operacional leve e rápido
  • Câmera frontal recebeu ótimas melhorias
  • Desempenho em jogos é o melhor que eu já vi em um smartphone

Pontos fracos

  • Caro, caro demais no Brasil
  • Bateria perdeu capacidade e continua péssima
  • Câmera traseira evoluiu muito menos do que seus concorrentes
Avaliação final do Tudocelular
Custo - benefício

É complicado falar de custo-benefício do iPhone no Brasil. Ele é incrível, tem um desempenho acima de seus concorrentes, a câmera é bem balanceada, mas ele custa muito mais do que qualquer concorrente direto.

Embalagem e características

Como sempre, a Apple deixa tudo organizado e com o tamanho necessário para os acessórios.

Comodidade

Pegada é confortável, mas ele ainda está escorregadio.

Facilidade de uso

iOS é simples de usar, do começo até o fim.

Multimídia

Vai rodar qualquer jogo pesado por anos, sem engasgos. Vai rodar qualquer vídeo e foto que o iTunes oferece suporte, mesmo em altíssima resolução.

Votação Geral

É o melhor iPhone já feito, tem um desempenho espetacular e acima de seus concorrentes, câmera frontal está bem melhor, sensor de impressões digitais está muito rápido, mas ele é caro. É o mais caro smartphone do Brasil e continuará assim até o próximo iPhone chegar, que será ainda mais caro. Se o dinheiro não é problema para você, compre sem medo.

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