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Asus ZenFone Selfie (ZD551KL)

Review
Custo - benefício
Embalagem e características
Comodidade
Facilidade de uso
Multimídia
Votação Geral
Introdução e unboxing

A Asus percebeu que os smartphones Zenfone conseguiram seu lugar ao Sol e resolveu diversificar a linha, deixando de ter apenas um modelo para cada tamanho de tela, mas também um modelo para funções e objetivos bem diferentes. Um dos primeiros que apareceu com este novo horizonte é o Zenfone Selfie, que como o próprio nome já diz, tem seu foco na câmera frontal de alta definição e o flash ao lado da lente, que promete uma selfie de alta qualidade. Junto disso temos um hardware modesto, com um processador Snapdragon 615 octa-core, 3 GB de memória RAM e 32 GB de memória interna - ele está logo abaixo, em hardware, do Zenfone 2.

Cadê o fone de ouvido, Asus?

A embalagem segue exatamente as mesmas linhas de outros modelos, com uma forma retangular, foto do aparelho na frente e seis principais recursos na lateral, em pequenos furos e representados apenas por ícones. Abrindo o conjunto, temos o celular, manual de instruções, carregador compatível com a tecnologia Quick Charge da Qualcomm (que a Asus chama de Boost Master), cabo de dados e só. Não há fone de ouvido por aqui, mesmo que o espaço para ele esteja na caixa - o que dá a impressão que a Asus resolveu eliminar o acessório de última hora, provavelmente para cortar custos para a venda ao usuário final.

Parte externa

Do lado de fora muita coisa do Zenfone Selfie veio do Zenfone 2, até mesmo do já antigo Zenfone 5. Esta afirmação aparece quando você olha para a frente do aparelho e encontra o mesmo conjunto de botões impressos na tela (que, segundo a fabricante, estão por aqui para ganhar mais espaço e colocar mais uma antena, melhorando o sinal de telefonia do aparelho), as bordas grossas e a parte inferior com efeito concêntrico. Ainda na parte frontal, temos uma tela de 5.5 polegadas, com proteção de Gorilla Glass 4, camada oleofóbica (ajuda na hora de limpar marcas de dedo) e resolução de 1920 x 1080 pixels - que resulta em uma densidade de pixels de aproximadamente 403 pixels por polegada quadrada. Por aqui está a maior diferença deste para outros Zenfones, que é a enorme lente para câmera frontal, junto dos dois LEDs para flash - isso mesmo, selfie de alta definição e com flash para momentos mais escuros. A lente conta com grande ângulo de visão, o que garante selfie com maior quantidade de pessoas na mesma imagem.


Nas laterais não há nada, enquanto na parte de cima temos o botão de liga/desliga (em uma posição bastante desconfortável para o usuário), entrada para fone de ouvido e microfone secundários para isolamento de ruídos. Abaixo de tudo fica o microfone principal e a entrada microUSB, com suporte para MHL e USB Host. A traseira conta com a mesma curvatura de outros Zenfones, os botões de controle de volume, dois LEDs para flash, laser para ajudar no foco e a lente de 13 megapixels, que é a mesma resolução da câmera frontal. Ainda por aqui está o alto-falante, que deixa a desejar por não preencher toda a grelha visível - ele fica apenas no canto esquerdo.


A tampa traseira é removível e oferece acesso para a bateria (com seus 3.000mAh, suficientes para um dia inteiro de uso moderado e seis horas de reprodução contínua de vídeo), entradas para cartões microSD e os dois SIM cards (padrão Micro-SIM).

Dimensões, pegada e peso

Há vantagens e desvantagens ao notar que tudo do lado de fora lembra muito outros modelos da mesma fabricante. O lado positivo é que a traseira tem uma ligeira curvatura que faz o aparelho encaixar bem nas mãos, junto da traseira levemente áspera, temos uma pegada mais confortável. O lado negativo é que as bordas continuam com ângulos mais retos e o aparelho em si é enorme, maior do que a maioria dos outros dispositivos de mesmo tamanho de tela - culpa das bordas mais grossas que seus concorrentes. Isso faz dele um aparelho com boa pegada, mas que falha ao deixar tudo tão grande e desajeitado - o que piora com o botão de liga/desliga em cima, que não dá pra usar com uma só mão - está longe demais do alcance dos dedos.

A espessura do smartphone, em sua parte mais grossa, é de 10,8 milímetros e o peso é de 170 gramas, números maiores do que concorrentes e que colaboram para o lado negativo da ergonomia. No bolso ele ocupa bastante espaço e marca a calça com facilidade, mesmo para calças masculinas - onde o bolso não é apenas enfeite.

Desempenho do Android

O Android que está aqui no Zenfone Selfie é quase que o mesmo que você encontra no Zenfone 2, ou até no Zenfone 5. Isso significa que tanto a versão do Android, como a alteração feita pela Asus, são quase que as mesmas. O Selfie trabalha com o Android 5.0.2 Lollipop e que roda abaixo da ZenUI, uma interface que funciona com quase que todas as partes integrantes do conjunto em apps próprios e que são entregues e atualizados via Google Play Store. Isso significa que uma atualização em recurso da câmera, ou então do próprio launcher, não precisa chegar apenas ao aparelho via atualização do Android - basta uma atualização do app pela loja de aplicativos e está tudo resolvido.


As alterações que a Asus faz na ZenUI estão longe de ser tão intrusas ou irritantes, como outras marcas gostam de fazer - como a TouchWiz, da Samsung. O conjunto da obra, por aqui, não prejudica o desempenho - na verdade até ajuda, já que ela vem com uma ferramenta própria e nativa para limpar a memória RAM. Para rodar tudo, temos um processador Qualcomm MSM8939 Snapdragon 615 que roda quatro núcleos em 1.5 GHz e outros quatro em 1,1 GHz, acompanhados de 3 GB de memória RAM e 32 GB de espaço interno de 32 GB, com possibilidade de crescer com mais um cartão microSD de até 64 GB. Encontrar um travamento do sistema operacional foi raro, mas acontece com frequência se você vai utilizar o aparelho logo depois de reinicializar - o que acontece até mesmo com um computador, se você sair abrindo programas no Windows logo depois do boot.

O problema que vejo na interface é que ela está cada vez mais poluída de apps e coisas pré-instaladas. Felizmente uma grande parcela das coisas que já estão instaladas, podem sumir da vida do usuário ao desinstalar o desabilitar, que faz com que o app saia da lista de programas e ocupe apenas o espaço do instalador (o .apk) para reinstalação, quando o aparelho for formatado.


As soluções que a Asus coloca no dispositivo e que são relevantes, estão dentro de um gerenciador de arquivos que tem acesso para alguns serviços em nuvem (Dropbox, OneDrive e Google Drive) em um único lugar, PC Link para controlar todo o smartphone a partir de um computador (ele coloca a tela do aparelho no monitor do computador e você usa mouse e teclado para controlar o aparelho) e um gerenciador de backup que faz com que quase tudo do aparelho vá para uma área segura. Há também uma inteligente forma de ajustar o áudio que sai do aparelho (com ajuda de um equalizador) e um app para solicitar suporte da fabricante, caso algum problema apareça para visitar. Há até um app que utiliza o laser da câmera traseira para trabalhar como uma régua de 50 centímetros. Basta apontar a cruz para o objeto desejado e apertar o único botão dentro do app, que mede a distância (funciona mesmo!), mas desde que ela seja menor do que 50 centímetros - nada de medir a distância entre a sua casa e o vizinho.

A lista de apps nada necessários e que não fazem sentido por aqui inclui um navegador chamado Puffin (é, são três navegadores já instalados de fábrica: Chrome, o da Asus e este tal Puffin), Omlet Chat (num país onde todo mundo usa Messenger e WhatsApp, ter o Omlet é desnecessário), Dr. Safety (pacote de segurança da TrendMicro, CleanMaster para limpar memória RAM (a própria ZenUI faz isso nativamente, o que faz o CleanMaster ser um app para algo que o Zenfone já faz sozinho) e app para capa da Asus (inútil se você não tem uma capa da Asus). A lista de apps que talvez você possa utilizar na vida inclui o Kindle para livros da Amazon, TripAdvisor, organizador de tarefas e app para transferir conteúdo de um smartphone antigo para este.


Por fim, para resolver o problema da falta de ergonomia que o botão liga/desliga no topo oferece, a Asus colocou a mesma função de acordar o dispositivo com dois toques, que estava no Zenfone 2 - e que foi inspirada em ferramentas semelhantes da LG e da Nokia/Microsoft. Além de dar dois toques, você pode desenhar uma letra na tela desligada e um app será aberto automaticamente, como um "C" para abrir a câmera, ou "E" para o e-mail. Também dá pra ajustar um desenho específico para outro app qualquer, como "N" para o Netflix.

Desempenho em jogos

Até aqui você deve pensar que não pular para uma resolução superior ao 1080p pode não ser uma decisão inteligente, mas é neste quesito que o Full HD faz sentido e ter algo além disso só traria problemas de verdade. A vantagem de ter uma resolução não tão absurda é que a placa gráfica consegue trabalhar bem em jogos mais pesados, como é o caso de Real Racing 3, que rodou muito bem dentro de uma Adreno 405 com seus 550 MHz de velocidade. Claro que o desempenho em um Zenfone 2 é superior e as texturas aparecem com maior qualidade, mas o Selfie - mesmo estando um degrau abaixo - não faz feio. Rodou outros jogos, como Modern Combat 5 e Mortal Kombat X, sem mostrar travamentos corriqueiros ou quedas bruscas na taxa de quadros por segundo.



Qualquer outro game, mais leve ou um pouco mais pesado, vai rodar com tranquilidade - mas não abuse, não dá pra rodar dois jogos (um em background, pausado) ao mesmo tempo e não começar a gargalar.

Câmera

Enfim chegamos onde eu encontrei o maior ponto positivo, a câmera. Pode parecer estranho que um smartphone pouco abaixo do topo de linha da Asus, o Zenfone 2, consiga um resultado em câmera superior. Sim, ele consegue e isso vai além do que apenas uma selfie com maior quantidade de detalhes. O app da câmera me pareceu bastante inteligente e veloz, levando menos tempo para registrar uma foto em HDR (que faz com que o smartphone trabalhe pesado, enquanto exibe a imagem) ou até mesmo o modo de baixa luminosidade. A qualidade final das fotos, principalmente fotos noturnas, está acima do que o Zenfone 2 consegue, mas abaixo do que aparelhos semelhantes da Sony podem oferecer, por exemplo.

São 13 megapixels tanto na câmera traseira como na frontal, com ajuda de um laser na traseira - que não me pareceu tão eficaz em diminuir o tempo de foco, como faz a LG desde o G3. A câmera frontal conta com lente grande angular, o que permite uma selfie com duas ou três pessoas e sem a necessidade de uma foto panorâmica - dá pra fazer, se quiser. Na câmera frontal você tem um afeito de foto embelezadora, que remove detalhes da pele, aumenta olhos e deixa queixo mais fino. Funciona, mas você fica com cara de plástico - chega a ser exagerado demais.

Pontos fortes e pontos fracos

Pontos fortes

  • A melhor câmera frontal que já vi em um smartphone
  • Desempenho pouco acima de seus concorrentes
  • É possível desinstalar boa parte dos apps pré-instalados
  • Atualizações da Asus são frequentes

Pontos fracos

  • Péssima localização do botão liga/desliga
  • ZenUI é bastante poluída
  • Câmera frontal destoa a harmonia da frente do aparelho
  • Alto-falante poderia ser melhor
Avaliação final do Tudocelular
Custo - benefício

Ótimo preço, para um aparelho com 32 GB de memória interna, 3 GB de RAM e ótima câmera frontal - a melhor que já vi em um smartphone.

Embalagem e características

Continua ocupando apenas o espaço necessário, mas a Asus pecou ao não incluir o fone de ouvido.

Comodidade

É crônico da linha Zenfone: ele não é confortável nas mãos, mesmo com a curvatura na traseira.

Facilidade de uso

ZenUI explica muito do Android, com direito ao suporte da Asus para ajudar.

Multimídia

Rodou bem jogos pesados, rodou bem filmes e músicas. Vai rodar quase tudo que você quiser.

Votação Geral

Se você quer um aparelho para boas selfies, este é o smartphone que você procura. Além disso as fotos da câmera traseira também são ótimas. Há muito espaço interno, desempenho de sobra, mas a Asus ainda peca na ergonomia e decidiu eliminar o fone de ouvido da caixa.

Video

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