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Motorola Moto X Style

Review
Custo - benefício
Embalagem e características
Comodidade
Facilidade de uso
Multimídia
Votação Geral
Introdução e unboxing

O Moto X Style foi apresentado de surpresa, junto do Moto X Play e do já manjado e totalmente espalhado em rumores: Moto G de terceira geração. Esta versão do Moto X é o topo de linha desta família de produtos, entregando o melhor que a empresa tem para oferecer, com direito para dual-chip com 4G, slot para microSD, processador Snapdragon 808, 3 GB de memória RAM, câmera realmente melhor e Android ainda mais limpo do que antes. Tudo para dar certo, não?

Carregador com seu próprio cabo

A embalagem recebeu um upgrade bem desnecessário e ficou enorme, ocupando muito mais espaço do que a versão anterior. A caixa abriga o celular, um pequeno bumper transparente e sem custo (boa!), fone de ouvido que não é dos melhores (o QuadBeat da LG é melhor, de muito longe) e um carregador chamado TurboPower 25, que envia até 12 volts e 2.15A de energia para recarregar a bateria de forma extremamente veloz - muito mais rápido do que concorrentes como Zenfone 2 e Galaxy S6, carregando 34% da bateria em apenas 15 minutos. Ah, vem uma ferramenta para abrir a gaveta onde vão os SIM cards, que se você perder, dá pra abrir com um clipes de papel.

Por fim, infelizmente o cabo USB ficou de lado e não vem no pacote.

Parte externa

Do lado de fora o Moto X Style lembra bastante o que o Moto X de segunda geração fez, ao colocar as bordas feitas em metal e material diferente na traseira. Ele ainda continua nas opções de madeira, couro ou material sintético, mas mudou o plástico para silicone e encontramos o primeiro ponto que pode ser negativo: o silicone ajuda na pegada por ser mais áspero, mas pode apresentar desgaste com grande velocidade. A Motorola promete que ele é resistente e que não vai ficar marcado tão cedo. Pessoalmente eu notei que as marcas de dedo somem com enorme facilidade e não fica tudo sujo - ponto positivo!

Tela TFT, mas de altíssima qualidade

Na frente temos uma tela LCD TFT de 5.7 polegadas e com resolução de 2560 x 1440 pixels, que resulta em uma densidade aproximada de 520 pixels por polegada e que são protegidos por uma camada de Gorilla Glass 3 e outra camada que atua como repelente de água. Não é para dar mergulhos, mas respingos não vão matar o smartphone. Ainda por aqui ficam os alto-falantes que agora reproduzem áudio em estéreo e a câmera frontal com seu próprio flash LED e resolução de 5 megapixels, com lente de grande angular. Isso significa que uma selfie pode acomodar você e mais dois amigos, sem ninguém sair cortado.

Na lateral esquerda não há nada, enquanto do outro lado temos os botões de controle de volume e o liga/desliga. Na parte inferior fica a entrada microUSB e na parte de cima está a entrada para fone de ouvido e a gaveta. Diferente de outras versões, esta gaveta acomoda os dois SIM cards (padrão Nano-SIM) e o cartão microSD de até 128 GB. Tudo no mesmo lugar e funcionando, diferente do que a Samsung comentou quando lançou a linha Galaxy A.

Traseira confortável e texturizada
Gaveta pode receber três cartões (dois SIM cards e o microSD) ao mesmo tempo

Atrás está a lente da câmera que agora trabalha com 21 megapixels, dois LEDs para flash e mais nada. A bateria não é removível e conta com 3.000mAh de capacidade, que foi suficiente para oito horas de uso contínuo em Wi-Fi (abrindo Facebook, Messenger, navegando em alguns sites, utilizando apps, baixando atualizações e etc), ou até 13 horas com um uso moderado e com o 4G ativo. Em outras palavras, dá pra usar um dia e meio de bateria em uso moderado, mesmo com tanta capacidade de carga. A Motorola poderia criar um gerenciador de energia competente para seus smartphones, como faz bem a Sony nos gadgets Xperia - que tem menos energia e o gerenciador trabalha bem o suficiente para uma autonomia maior que este celular.

Dimensões, pegada e peso

Este modelo de Moto X manteve a mesma curvatura que você encontra em outros modelos da mesma fabricante e da mesma linha, curvatura que fica na parte traseira e que faz com que o smartphone encaixe bem nas mãos. A textura áspera e feita de silicone que está no smartphone ajuda ainda mais no conforto, compensando o tamanho avantajado de sua tela de 5.7 polegadas. As bordas trabalham no sentido contrário do conforto, já que são de metal e escorregam com facilidade enquanto oferecem robustez e um ar mais resistente ao celular.

Suas dimensões são de 153,9 milímetros de altura, por 76,2 milímetros de largura e outros 11,1 milímetros de espessura, tudo isso somado aos 179 gramas de peso total. Ele é maior e mais pesado do que o modelo antecessor e isso significa mais espaço ocupado pelo aparelho em um bolso mais apertado, ou disputando um local dentro de uma mochila.

Bumper deixa tudo protegido, mas não é tão bonito assim

O bumper que vem de fábrica ajuda na hora de aumentar ainda mais as dimensões do smartphone, mas adiciona proteção para as laterais e não ofusca a textura criada para a parte traseira. Como o bumper é feito de plástico transparente, ele acaba tirando parte da sensação escorregadia das laterais do aparelho, oferecendo mais conforto.

Desempenho do Android

Por dentro do aparelho, nós temos um processador Qualcomm MSM8992 Snapdragon 808 que roda seis núcleos, sendo dois em 1.8 GHz e outros quatro de 1.44 GHz, todos com instruções para 64 bits, acompanhados de 3 GB de memória RAM LPDDR3, 32 GB de memória interna (com 24,06 GB livres para o usuário) e uma GPU Adreno 4180. A escolha do Snapdragon 808 pode estar relacionada com a mesma decisão que a LG tomou no G4, deixando de lado o mais potente 810 justamente por ser muito esquentadinho e levar tempo demais para baixar o nervosismo da cabeça quente. Temperatura muito alta faz com que o desempenho caia e o consumo de energia fique maior por mais tempo, nada agradável para os usuários - além de incomodar mesmo. Tudo roda bem, sem qualquer engasgo ou travamento mesmo quando há muitos aplicativos abertos ao mesmo tempo.


Tudo isso é controlado pelo Android na versão 5.1.1, com promessa da Motorola para atualização que leva até o Android Marshmallow assim que ela estiver disponível. A Motorola já trabalhava com uma versão mais pura do Android e agora o número de alterações está ainda menor. A limpeza do Android, extremamente útil, começa com o launcher que é o Google Now Launcher e sem nenhum widget ou atalho pré-definido pela fabricante, passa pela quantidade de 32 aplicativos instalados. São quatro da Motorola e o restante do Google, sendo que do total do Google temos o Google+, Play Banca e Play Games desinstalados - se quiser, é só baixar no Play Store.

A fabricante, para diminuir ainda mais sua mão em cima do Android, unificou o assistente pessoal, Assist, Gestos e Tela em um só app e ele é chamado de Moto (é um dos quatro apps da Motorola). Nele você controla e configura os comandos de voz que faz mesmo com a tela do aparelho desligada, configura se quer ou não o Moto Tela, configura os comandos por gestos (para abrir a câmera, ligar os LEDs traseiros, passar a mão para ligar a tela e levantar o celular para falar com o Moto Voz) e personaliza o Assist, que pode acionar alguns recursos de acordo com sua localização - como deixar no silencioso assim que você entrar no cinema e voltar para o perfil mais barulhento quando sair, tudo automaticamente.


O que me chamou atenção neste modelo são as novidades do Assist, que agora permite que você coloque o smartphone, por exemplo, selecione quais contatos farão o aparelho tocar se alguém te ligar enquanto estiver dormindo, ou então ler as mensagens que chegarem enquanto você está dirigindo - isso já existia desde o primeiro Moto X. A novidade é que agora você pode personalizar um local e escolher o que ele deve fazer. Ainda está longe de ser muito personalizável, mas dá para - por exemplo - colocar o aparelho no silencioso assim que você entrar no cinema, local que você coloca manualmente por um pin no Google Maps.

Jogos e multimídia

Não, você não está com o melhor que a Qualcomm pode oferecer em hardware, mas em games o Moto X Style acaba lidando muito bem com títulos pesados. A GPU é uma Adreno 418, que reproduziu de forma espetacular o pesado Real Racing 3, sem qualquer engasgo, travamento ou queda na taxa de quadros por segundo - enquanto todos os efeitos estavam no máximo. Tentei testar o Mortal Kombat X, que não rodou - sem qualquer explicação, ele carrega até a animação de abertura e fecha. Fim. Testei ainda o Asphalt 8, que rodou tão bem quanto o Real Racing 3 e também com todos os efeitos no máximo. Resumindo: ele consegue rodar qualquer jogo que está na Play Store hoje, com as mãos amarradas e os pés nas costas.




Para rodar músicas, não há player da Motorola e o único disponível é do Google, com o Play Música. Nativamente você reproduz os formatos MP3, eAAC+, WAV e WMA. Para vídeos não há qualquer solução que faça o trabalho, mas a galeria de fotos do próprio Android reconhece os arquivos MP4, WMV e H.264 de alta definição e sem engasgos.

Câmera

A Motorola focou muito no discurso que a câmera estava no topo da lista de novidades deste modelo e que ela sabia que os modelos anteriores não faziam bonito, principalmente quando comparados com aparelhos muito bons neste quesito - como o Galaxy S6 e o G4. O Moto X Style viu sua resolução subir para 21 megapixels e a qualidade subiu junto, com resultados de altíssima qualidade e um HDR muito mais veloz do que qualquer outro aparelho da Motorola. Finalmente a empresa conseguiu uma câmera que acompanha a maestria do restante do smartphone - nem mesmo o parrudo Moto Maxx conseguia algo incrível.

A lente traseira ainda acompanha um flash dual-tone (CCT), abertura f/2.0 e foco com detecção de fase, o que ajuda e muito na hora de focar com muita velocidade e tirar fotos de forma mais esperta. Os resultados até mesmo para selfies são bons, com grande ângulo de visão e 5 megapixels de foto em sua lente frontal - que tem um flash, que ajuda um pouco na hora de clarear tudo.

Pontos fortes e pontos fracos

Pontos fortes

  • Áudio estéreo
  • Moto Maker permite muita personalização
  • Dual-chip 4G com microSD, na mesma gaveta
  • Câmera finalmente está incrível

Pontos fracos

  • Bateria poderia durar mais
Avaliação final do Tudocelular
Custo - benefício

O custo de R$ 2,5 mil é meio salgado, mas ainda assim oferece uma experiência leve, de Android limpo e com ótima câmera.

Embalagem e características

Não era necessário tanto tamanho de caixa, ainda mais com a falta de um cabo USB.

Comodidade

Aparelho está confortável nas mãos, mas seu tamanho é grande demais.

Facilidade de uso

Android limpo, sem confusão de interface e com app de dicas bastante inteligente.

Multimídia

Roda tudo que você quiser, mas faz falta um app de vídeos.

Votação Geral

Se você busca um Android com ótimo desempenho, possibilidade de personalizar com materiais diferentes e cores mil, com Android limpo e câmera de alta qualidade, este é um dos melhores disponíveis no mercado.

Video

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