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Motorola Moto X Force

Review
Custo - benefício
Embalagem e características
Comodidade
Facilidade de uso
Multimídia
Votação Geral
Introdução e unboxing

A Motorola já lançou novas versões para o Moto X em 2015, dividindo o produto em duas formas diferentes de chegar ao público. Poucos meses depois e já no aniversário de um ano do Moto Maxx, a empresa resolveu que era hora de criar um novo modelo, mas que acabou criando mais uma vertente do Moto X e deu o nome de Force. Neste smartphone temos um processador Snapdragon 810, com oito núcleos, 3 GB de memória RAM e espaçosos 64 GB de memória interna para apps, jogos e músicas, que podem ficar também no slot microSD de até 200 GB. O que mais chama atenção nele é, na verdade, a possibilidade de resistir a quedas com a tela para baixo, junto de uma bateria que aguenta dois dias sem qualquer problema.



A embalagem, assim como o preço final, cresceu bastante e alcançou um tamanho que poderia ser bem menor. Dentro dela está o celular, fone de ouvido bem mais simples do que qualquer outro concorrente, manual de instruções, ferramenta para extração do SIM card, do microSD e um carregador de tomada que tem seu próprio cabo USB, com nome de Turbopower 25 e que tem saída máxima de 12 volts em 2.15A. Isso significa que ele carrega a bateria do aparelho de forma muito mais veloz, já que insere muito mais energia - a Motorola promete 10 horas de uso do aparelho com apenas 15 minutos de tomada, com o smartphone desligado. Infelizmente não há cabo USB no pacote.

Parte externa

Do lado de fora o Force lembra pouca coisa do Maxx, se você deixar a espessura e peso de lado. A traseira pode ser de nylon (em comparação com o Maxx, o nylon do Force tem uma malha mais fina e aparenta ser mais resistente, deixando de lado o pesadelo da traseira que desfia do modelo anterior), couro ou silicone. Segundo a Motorola, a traseira de madeira que está no Moto X Style e no Moto X de segunda geração foi deixada de lado por conta da maior resistência dos outros materiais - o que faz sentido. Na frente temos uma tela de 5.4 polegadas, com resolução de 2560 x 1440 pixels, densidade aproximada de 540 pixels por polegada e que ocupa 69,8% da frente do aparelho.

Aqui está a mágica para a resistência do Force, que são cinco camadas que compõe sua resistência. A primeira é uma película para o vidro e que já vem instalada, que é mais forte do que películas do mercado e que está tão bem aplicada que é praticamente impossível notar sua presença. Depois dela existem três camadas juntas em um kit, que contam com uma parte em vidro mais grosso, outra que é sensível ao toque e a tela P-OLED logo abaixo, que é flexível - não para dobrar e guardar no bolso, mas para absorver impactos sem quebrar. Por fim, já um chassi de alumínio e que fica dentro do corpo do aparelho, que ajuda na hora de passar rigidez ao conjunto e impedir que ele seja dobrado de forma exagerada. Funciona. De verdade, funciona e este conjunto inteiro protege muito o aparelho de quedas das mais diversas possíveis.

Ainda na frente está a câmera frontal de 5 megapixels, flash LED para selfies e um conjunto de alto-falantes posicionados de forma bem feia e nada harmônica com o restante do design. Do lado direito ficam os botões de controle de volume e liga/desliga, com nada na extremidade oposta. Acima está a gaveta para SIM card que pode comportar ou dois SIM cards ou um SIM card e uma entrada para cartões microSD - não é possível utilizar o aparelho em modo dual-chip e com memória externa ao mesmo tempo. Este seria um problema grave, se não fossem os 64 GB de memória interna. Ainda por aqui está a entrada para fones de ouvido.

Abaixo temos a entrada microUSB, sendo que na traseira fica a lente da câmera de 21 megapixels e que colocou os dois LEDs para flash no mesmo buraco, deixando de lado a opção do modelo anterior que foi de ter LEDs em cada lado da lente. A bateria está logo abaixo da tampa traseira, não é removível e conta com 3.760mAh de energia, menor do que os 3.900mAh e que dura dois dias. Clique aqui para conferir quanto de energia foi possível extrair da bateria, no uso cotidiano.

Dimensões, pegada e peso

O Moto X Force ficou mais fino e leve do que o Moto Maxx e isso é bem ruim, por motivos de: a bateria perdeu capacidade energética, o que entrega mais pontos negativos do que pontos positivos. O Moto Maxx era pesado e espesso, mas colocava muita energia na bateria e este era um ponto muito mais interessante para o usuário, que muda a forma de lidar com o aparelho, do que ser apenas mais fino. A pegada ficou mais confortável na traseira que é mais aderente, mas as bordas cresceram junto da tela, o que deixou o aparelho maior e isso atrapalha a pegada. Resumindo: ele continua na mesma, já que ficou mais confortável ao ficar mais leve e menos confortável ao ficar maior.

Suas dimensões são de 14,9 centímetros de altura, por 7,8 centímetros de largura e 0,9 centímetro de espessura, tudo isso somado aos 170 gramas de peso total. Em uma mão pequena a operação com apenas uma mão é literalmente impossível, enquanto que no bolso ele passa a fazer menos volume e fica mais discreto.

Desempenho do Android

Na parte de hardware há um conjunto polêmico no coração do Moto X Force, que é um chip Qualcomm MSM8994 Snapdragon 810 com processador 64 bits octa-core rodando quatro núcleos em 1.5 GHz e outros quatro núcleos em 2 GHz, acompanhado de 3 GB de memória RAM, GPU Adreno 430 e poder de força de sobra para rodar qualquer coisa que está no Google Play no próximo ano. Como a Motorola vai para um lado de Android quase que puro, quase nada existe no sistema operacional que faça frear o desempenho do processador e, mesmo com dez apps abertos ao mesmo tempo, tudo rodou sem um engasgo e sem travamentos visíveis.


Diferente do Xperia Z3+, o Moto X Force não ferve em pouco tempo de uso e até é possível gravar vídeos em 4K com mais de 30 segundos de duração. Até onde testei o aparelho, nada fez com que ele perdesse o controle do calor do processador e abortasse boa parte dos apps. Senti sim o calor, que é normal em qualquer processador de qualquer smartphone, mas ele não estava focado em um único ponto e foi dissipado de forma muito mais inteligente do que no modelo da Sony - mandou bem, Motorola! Porém, com poucos minutos de jogatina, o desempenho caiu um pouco e levou mais tempo do que o comum, para voltar ao normal.

Se você é amante de benchmarks, seguem três deles e os resultados alcançados:


Na parte de interface do usuário, temos basicamente o mesmo que você vai encontrar lá nos novos Moto X, ou até mesmo no mais simples e econômico Moto G de terceira geração. O Android continua puro, com o Google Now Launcher e leve. As únicas alterações da Motorola ficam por conta de alguns poucos apps que são, de verdade, úteis para seu cotidiano. A lista deles fica assim:

  • Connect: app que serve para ajudar na hora de conectar um dispositivo da Motorola com o seu smartphone, sendo possível conectar o Moto 360, Moto Pulse, Moto Surround, Motorola Localiza e o Power Pack Micro. Infelizmente não é possível mais conectar com o Chrome e acessar SMS, MMS e ligações do computador. Isso significa que se você não tem nada destes acessórios, o app virou desnecessário.
  • Moto: ferramenta que agrega o antigo Assist (que permite escolher um local e dizer o que o aparelho deve fazer quando chegar lá, como deixar no silencioso quando você chega ao trabalho e até colocar para que todas as notificações sejam lidas, quando você estiver dirigindo), Ações (onde você ajusta os controles por movimento, que ligam a lanterna ao agitar duas vezes o aparelho, liga o display ao aproximar a mão da tela, liga a câmera ao girar duas vezes o celular e ativa o assistente de voz do aparelho quando você levanta ele de uma superfície e leva até a orelha), Voz (central do assistente de voz, que lê mensagens, faz ligações e até abre apps) e, por fim, o Tela. Este último ativa as notificações que gastam menos energia ao ligar uma quantidade menor de LEDs da tela, quando notificações chegam.

E é isso, nada além de dois apps que estão visíveis na lista de aplicativos e que entregam funções que serão úteis para você. A parte de transferência de contatos aparece quando você formata o aparelho e há ainda um gerenciador de SIM cards, que permite escolher de onde vem a internet e qual será o SIM card principal, além de dar nome para cada um deles.

Jogos e multimídia

A GPU que cuida da parte gráfica do Moto X Force é a poderosa Adreno 430, que é capaz de rodar qualquer jogo que está no Google Play em 2015, com os gráficos no máximo e sem exibir qualquer dificuldade. O Snapdragon 810 esquenta bastante, mas não incomoda como acontecia no Xperia Z3+ e não faz com que o desempenho despenque e deixe tudo com cara de um Moto G. Testei Asphalt 8, Real Racing 3 e Mortal Kombat X, com tudo no máximo e sem qualquer travamento. É seguro dizer que o Moto X Force vai rodar muito jogo pesado, por muito tempo e com as mãos nas costas.





Câmera

O Moto X Force conta com exatamente o mesmo sensor de imagens que está no Moto X Style, o que garante a ele uma resolução de 21 megapixels e ótima reprodução de cores, assim como ótima qualidade em fotos tiradas com boas condições de luz. Além disso, fotos noturnas não ficam borradas e com muito granulado, mas notei que as fontes de luz ficaram com um reflexo exagerado e que tira parte dos detalhes da foto. Por fim, fotos noturnas não ficaram com granulado visível, graças ao trabalho de pós-processamento, que colocou um blur de leve e deixou tudo com menor quantidade de nitidez - resolve o problema de granulado, mas elimina detalhes que poderiam aparecer, como o cascalho que está no asfalto.

Mesmo depois de balancear os pontos negativos e positivos, dá para colocar o Moto X Force como uma máquina fotográfica que vai agradar a grande maioria dos usuários.

Pontos positivos e pontos negativos

Pontos positivos

  • Finalmente alguma empresa realmente preocupada em proteção contra quedas!
  • São 4 anos de garantia para o display
  • Snapdragon 810 foi domado e está muito veloz
  • Melhor custo-benefício da categoria, de longe

Pontos negativos

  • Alto-falantes frontais quebram a harmonia do design
  • Ficar mais leve fez com que a bateria perdesse carga, péssima ideia!
  • Ou é dual-chip, ou tem microSD, nunca ao mesmo tempo
  • Fotos noturnas não ficam tão incríveis, como as diurnas
Avaliação final do Tudocelular
Custo - benefício

O Moto Maxx chegou com preço bacana e bem abaixo do que deveria custar. O Moto X Force chegou mais caro, mas entrega mais ao ser praticamente indestrutível. Ficou mais caro, mas agregou mais valor de forma proporcional e isso faz dele um dos melhores aparelhos em sua faixa de preço.

Embalagem e características

Grande demais para o aparelho e sem cabo de dados incluso.

Comodidade

Ficou ligeiramente mais confortável e encaixa melhor nas mãos, além de ter recebido uma textura de nylon que aparenta ser mais resistente.

Facilidade de uso

Android puro é uma das mais simples e fáceis formas de lidar com o Android.

Multimídia

Vai rodar tudo que você quiser, com a possibilidade de ter muito mais memória do que os 64 GB internos.

Votação Geral

O Moto X Force continua como ótima compra, só que ficou bem mais caro do que eu esperava. Por outro lado, o custo extra chega com uma vantagem extra, que é a proteção do vidro contra quedas - que realmente é algo extremamente útil. Ele é um dos melhores aparelhos em sua faixa de preço.

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Onde Comprar

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