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Motorola Moto G Turbo

Review
Custo - benefício
Embalagem e características
Comodidade
Facilidade de uso
Multimídia
Votação Geral
Introdução e unboxing

A Motorola já estava fechando o ano de 2015 com novos integrantes para famílias enxutas de aparelhos, como no caso das três variantes do Moto X. Agora, meio que de surpresa, recebemos o segundo modelo do Moto G, que abre o caminho entre um aparelho mais potente do que o próprio Moto G e mais simples que o Moto X, só que extremamente próximo do Moto X Play. Este aparelho recebeu o nome de Moto G Turbo, vem com processador mais veloz, GPU mais inteligente, apenas uma opção de memória interna e RAM, além de trazer o carregador de alta velocidade para a bateria ficar completa com mais rapidez.

A caixa é exatamente a mesma que você já viu no modelo do Moto G deste ano, de terceira geração. Temos uma embalagem de papelão com uma foto do dispositivo na frente, algumas informações técnicas abaixo e, abrindo tudo, você encontra uma capa traseira extra (de outra cor, mas a mesma textura), cabo de dados USB, carregador de tomada que conta com saída de até 12 Volts e 1.6A, fone de ouvido nada confortável (quando comparado ao de outros concorrentes de mesmo preço) e manual de instruções.

Parte externa

Se você já leu o review que fiz do Moto G de terceira geração, notará que eu vou repetir basicamente tudo por aqui - este modelo, por fora, é exatamente igual ao que foi lançado em poucos meses atrás, mas com uma mudança bem negativa. Ele continua feito em plástico, com bordas bastante rígidas, é capaz de mergulhar em até um metro de profundidade de água doce, por 30 minutos e o centro da traseira é feito em metal.

Na frente temos a mesma tela IPS LCD de 5 polegadas, com resolução de 1280 x 720 pixels, densidade aproximada de 294 pixels por polegada e que ocupa aproximadamente 67% da frente do dispositivo. Por aqui você ainda encontra a câmera frontal de 5 megapixels, sensor de luz, proximidade e dois alto-falantes, que deixaram de reproduzir áudio estéreo e, ao meu ver, esta é uma péssima escolha. O áudio que não vem das chamadas de voz sai apenas pelo falante inferior, é um pouco estridente e deixa de ser envolvente, como era no modelo anterior. A tela continua com ótima reprodução de cores e ângulo de visão bastante grande.

Os botões de controle de volume e liga/desliga agora ficam na parte lateral direita, enquanto a extremidade oposta fica vazia. Embaixo, fica apenas a entrada microUSB e uma alça para abrir a tampa traseira, enquanto que acima, vemos o microfone secundário e a entrada para fones de ouvido. Atrás há apenas a câmera de 13 megapixels, dois LEDs para flash e mais nada.

A tampa traseira é bastante rígida e esconde as entradas para os dois SIM cards, junto da entrada para cartões microSD de até 32 GB e a bateria, que não é removível e conta com 2.470mAh, que é a mesma capacidade do Moto G anterior. O processador ficou mais veloz e a GPU consome mais energia, mas a autonomia ficou estagnada em aproximadamente um dia inteiro de uso moderado, com mais ou menos cinco horas de uso intenso para drenar por completo a carga (uso intenso: jogando ou assistindo vídeo em streaming e com o brilho no automático).

Dimensões, pegada e peso

Este Moto G continua tão confortável como seu modelo anterior, com curvatura na parte traseira que trabalha bem com a palma da mão, junto de uma textura áspera e emborrachada - que está em ambas as capinhas que chegaram junto da embalagem. Mesmo que para mãos pequenas, a utilização do celular não é complicada e seu manuseio é simples. Suas dimensões são de 14,2 centímetros de altura, por 7,2 centímetros de largura e 1,1 centímetro de espessura, tudo isso somado aos 155 gramas de peso total.


Desempenho do Android

Se na parte externa as coisas eram basicamente as mesmas, com exceção da ausência de áudio estéreo, na parte de dentro temos mudanças bem drásticas e que garantem um desempenho mais veloz e inteligente, mas que tende a ficar muito próximo do que consegui com o Moto X Play, que é melhor em todos os aspectos - e tem preço também bastante semelhante.


A Motorola colocou um processador Qualcomm MSM8939 Snapdragon 615 que roda oito núcleos, sendo quatro deles em 1.5 GHz e outros quatro em 1 GHz, todos 64 bits, acompanhados de 2 GB de memória RAM e 16 GB de memória interna, com quase 12 GB livres para o usuário - que podem crescer com um microSD de até 32 GB. A GPU que trabalha a parte gráfica é uma Adreno 405, que em alguns testes conseguiu ser inferior ao que vi no Snapdragon 410, mesmo que sendo um modelo superior - teoricamente é melhor.

Durante os testes, não notei lentidão e nem travamentos nas animações de tela e transições, mesmo quando eu estava com aproximadamente seis ou sete apps abertos ao mesmo tempo no fundo, alternando entre cada um deles. A interface é a mesma de outros modelos da Motorola, já que a empresa aposta (ponto positivo!) em um visual limpo, sem alterações pesadas e coloca o Google Now Launcher como visual para o Android. O resultado é o mesmo que eu já escrevi no review do Moto G de terceira geração:


Uma das características que fez da Motorola uma das queridinhas de grande parte da imprensa e dos usuários, é a ausência de alterações no aparelho, nada de interface customizada ou uma enxurrada de aplicativos que você não pediu. Assim como já fez com modelos anteriores da linha Moto, o Moto G de terceira geração continua com uma experiência que é o mais próximo possível do Android puro, com pouquíssimas e muito bem-vindas alterações, como o Moto Tela que estava no Moto X e que chegou por aqui. Você tem o Android 5.1.1 já instalado de fábrica, o que é um presente justamente por ser uma versão tão atual do sistema operacional móvel do Google

As maiores vantagens de ter um Android limpo ficam por conta de maior velocidade na atualização (a Motorola tem pouco para alterar do Android, o que agiliza a liberação do update), menos peso para o hardware (são menos serviços rodando no fundo) e, como consequência de menor peso, maior autonomia de bateria (menos processos gera automaticamente um consumo menor da bateria).


A maior adição recente deste modelo está na chegada do Moto Tela, que estava presente apenas no Moto X e Moto Maxx e que permite exibir informações de notificações sem a necessidade de ligar a tela. Em telas LCD este recurso não tem o mesmo impacto em economia de energia como nos AMOLED do Moto X e Maxx, mas ainda assim entrega uma funcionalidade bastante bonita. Basta tirar o aparelho de uma superfície lisa, ou do bolso, para a tela mostrar as principais notificações - ou então os controles de música.

Junto disso temos o Moto Assist, que é um recurso capaz de ligar algumas ferramentas quando, por exemplo, detecta que você está em casa. Ou então é possível deixar o aparelho no silencioso, de forma automática, quando há uma reunião marcada na agenda do Google. Por fim, existem dois atalhos bem úteis para ligar a câmera (basta agitar duas vezes o smartphone) e outro para ligar os LEDs da parte traseira - ou algo como ligar a lanterna. Neste segundo, basta balançar o aparelho no mesmo eixo e duas vezes, para que a lanterna ligue. O mesmo movimento desliga a lanterna. O que muda de outros aparelhos para este, é que não há o Moto Voz e toda a configuração destes recursos é feita em um app separado, não mais dentro do menu de configurações.


A tela inicial conta com o tradicional de aparelhos Android, ou seja, você pode trocar papel de parede, widgets, adicionar atalhos e acessar o menu de aplicativos. A área de notificações apresenta dois níveis, sendo um apenas com notificações e outro com atalhos para recursos como Bluetooth, Wi-Fi ou então ligar o modo avião. O Google Now pode ser acionado a partir da tela lateral, da mesma forma como no Moto G do ano passado.

Ah, agora algo diferente e que eu não fiz no modelo anterior: seguem alguns resultados de benchmark realizados com o Moto G Turbo:


Jogos

Como disse anteriormente, por algum motivo bem estranho a GPU Adreno 405 não tem o mesmo desempenho que eu esperava e, pior, consegue ser inferior aos resultados que consegui com a Adreno 306 que está no Snadragon 410 do Moto G de terceira geração. Testando jogos pesados, como Asphalt 8 e Real Racing 3, consegui um desempenho bacana, mas a taxa de quadros por segundo que vi no Moto G de terceira geração foi superior, entregando uma jogatina mais fluída e limpa do que o que consegui com o Moto G Turbo. Esta não é a primeira vez que vejo o Snapdragon 615 inferior, em gráficos para jogos, do que o Snapdragon 410.




Como vocês podem ver nas imagens acima, o jogo realmente ficou bonito, com todos os efeitos e texturas que você espera do Real Racing 3, mas a jogatina (veja isso lá no vídeo, no topo deste review) ficou comprometida com uma taxa de quadros por segundo visivelmente abaixo dos 25 fps.

Câmera

Mais uma vez temos exatamente o mesmo resultado do modelo anterior, então segue meu review do Moto G de terceira geração:

O novo Moto G, em sua terceira geração, conta com um sensor traseiro de 13 megapixels, com lente de abertura f/2.0 e dois LEDs para flash - que trabalham em cores diferentes para ajustar a tonalidade correta de pele para cada pessoa. A câmera continua com sua interface minimalista de toda a linha Moto, que vai até para o simplório Moto E. Há modos mais avançados como HDR automático, captura com apenas um toque em qualquer parte da tela, proporção de imagem (16:9 ou 4:3), modo panorâmico e a opção entre salvar as fotos na memória interna ou externa.

A qualidade e o sensor de imagens deste modelo é muito semelhante ao que você encontra hoje no Nexus 6, que ainda não foi lançado no Brasil e também é fabricado pela Motorola. As diferenças ficam na ausência do estabilizador ótico de imagem e qualidade ligeiramente inferior ao irmão mais velho e mais musculoso - que custa muito mais caro. Mesmo com este ponto mais para baixo, fiquei impressionado com a qualidade final das imagens - há pouco granulado mesmo nas fotos noturnas. O que mais surpreende não é a qualidade da câmera em si, mas quando olhamos para os resultados de seus concorrentes. Neste ponto, o Moto G está acima de todos.

Pontos fortes e pontos fracos

Pontos fortes

  • Hardware é ligeiramente superior ao Moto G de terceira geração
  • Pode mergulhar, em água doce
  • Também recebe o Moto Maker
  • Carregador TurboPower já vem na caixa, de graça

Pontos fracos

  • Caro demais e muito próximo do Moto X Play, que é melhor em todos os pontos
  • Tela ama marcas de dedos
  • Bateria não é removível

Avaliação final do Tudocelular
Custo - benefício

O Moto G recebeu um aumento significativo no custo (o que é esperado, com o dólar em disparada), mas o custo chegou próximo demais do Moto X Play, que é melhor em todos os pontos.

Embalagem e características

Tudo bem organizado e com o ótimo carregador TurboPower, mas o fone de ouvido continua do mais simples e barato possível.

Comodidade

Aparelho bastante confortável, com pegada segura e traseira emborrachada.

Facilidade de uso

Nada como o Android limpo, sem confusão de recursos e ferramentas.

Multimídia

Vai rodar tudo que você quiser, mas a GPU deste modelo é menos poderosa do que o modelo anterior - e mais barato.

Votação Geral

O Moto G Turbo chegou com a cara que eu esperava para o Moto G de terceira geração, que não cresceu o hardware e manteve a mesma fórmula que estava no aparelho do ano anterior. Neste modelo temos recursos bacanas, como carregamento veloz e proteção contra água, mas seu custo não é nada atraente, principalmente quando o Moto X Play (que tem bateria melhor, câmera melhor, tela melhor e mais espaço interno), custa menos de R$ 200 extras. Quer um aparelho bom e pequeno, para deixar a tela grande do Moto X Play de lado? Olhe o Xperia Z3 Compact, que tem câmera, gerenciamento de energia, processador, GPU e outros pontos superiores ao Moto G Turbo e custa até menos.

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