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Sony Xperia Z5

Review
Custo - benefício
Embalagem e características
Comodidade
Facilidade de uso
Multimídia
Votação Geral
Introdução e unboxing

A Sony aparentemente perdeu parte da ideia que a indústria ainda tem, que um smartphone deve ser trocado uma vez ao ano, ou até menos que isso. Os caras da marca nipônica lançaram mais um Xperia Z, o terceiro em apenas um ano e que chegou ao Brasil recentemente com um preço bastante salgado: o Xperia Z5. Este modelo recebeu o mesmo processador do Z3+, mesma quantidade de memória RAM e mudou alguns detalhes o lado de fora - ficando, de verdade, ainda mais bonito do que o modelo lançado há apenas três meses.


Neste review deixarei o unboxing de lado por uma simples razão: a Sony enviou um modelo na caixa, lacrado e sem qualquer acessório. Sei apenas que a caixa é quase que a mesma do Z3+, com a adição do número "5" na frente do Z e que vem com uma foto diferente na embalagem.

Parte externa

Do lado de fora, as diferenças entre o Xperia Z5 e o Z3+, que é conhecido lá fora como Z4, são bem pequenas. O corpo continua feito de metal nas bordas e vidro na frente e atrás, mas na parte traseira o vidro recebeu uma textura bastante áspera e que passa a sensação de que estamos tocando metal. Resolveu por completo dois problemas: ele não é mais escorregadio como antes e não acumula tanta impressão digital - além de ter ficado bem mais bonito. Na frente a tela continua com as 5.2 polegadas em um display IPS LCD com as mesmas tecnologias X-Reality Engine e Triluminos display, que garantem uma das melhores reproduções de cores em telas LCD em um Android. Ela conta com resolução Full HD, densidade aproximada de 428 pixels por polegada e ocupa aproximadamente 69,6% da frente do aparelho.

Ter uma resolução Full HD parece fazer com que o Z5 fique abaixo de todos os seus concorrentes, que trabalham com resolução duas vezes superior (2560 x 1440 pixels, contra os 1920 x 1080 pixels do Z5), mas a diferença entre as duas quantidades de pixel é tão pequena no cotidiano, que você não vai perceber (eu, mesmo com o olho bem perto da tela, não vi um pixel sequer). Ter uma resolução menor significa menor trabalho da GPU e do CPU para gerar imagens, junto de um consumo de energia menor - e isso vale muito mais do que uma resolução maior, que aparece apenas como marketing.

Ainda na frente temos sensores de luz, proximidade e uma câmera frontal de 5.1 megapixels e dois alto-falantes que já estavam por aqui nos modelos anteriores, mas que agora estão mais escondidos nas bordas e com qualidade ainda maior de reprodução do áudio estéreo. Na lateral esquerda fica uma gaveta para o Nano-SIM e também para cartões microSD de até 200 GB, enquanto que do outro lado estão os controles de volume, botão específico para a câmera e liga/desliga, que tem um leitor de impressões digitais. Este leitor funciona melhor do que o que vi nos aparelhos da Samsung, sem a necessidade de passar o dedo ou pressionar, é só deitar a digital nele e pronto - tão preciso e rápido quanto o TouchID, dos iPhones e iPads.

Abaixo está a entrada microUSB e um porta penduricalhos - perfeito para o público asiático, certo? Atrás fica a câmera de 23 megapixels, flash LED e um indicador de onde está a antena NFC. A bateria fica logo abaixo, com seus 2.900mAh e sua autonomia pode ser conferida clicando aqui.

Dimensões, pegada e peso

O Xperia Z5 ficou mais pesado e espesso do que o Z3+, mas isso não faz dele um aparelho ruim para segurar nas mãos - por mais que ele continue grande, impossibilitando seu uso com apenas uma mão, para quem não tem mãos grandes. Como a traseira ficou bem áspera, a pegada está um pouco mais confortável e ele escorrega muito menos nas mãos. Suas dimensões são de 146 milímetros de altura, por 72 de largura e 7,3 milímetros de espessura, tudo isso somado aos 154 gramas de peso total. Com estes números, temos um aparelho que vai ocupar espaço no bolso e vai marcar, se ele não for tão espaçoso assim.

Desempenho do Android

Do lado de dentro do aparelho, há um processador Snapdragon 810, que ficou conhecido como o esquentadinho que ferveu alguns aparelhos da HTC e Sony, por exemplo. Porém, neste cara, enquanto eu utilizei no cotidiano, não vi qualquer problema com o aquecimento fora de controle do modelo anterior e que fazia o desempenho despencar - além de ficar bastante quente nos dedos, incomodando de verdade. Ele é o mesmo MSM8994 que está no Z3+, com os mesmos oito núcleos sendo quatro rodando em 1.5 GHz e outros quatro em 2 GHz, acompanhado de 3 GB de memória RAM e 32 GB de memoria interna (que pode crescer com um cartão microSD de até 200 GB). Foram poucas as vezes em que vi o aparelho não responder com ótima velocidade, engasgos foram raríssimos e aconteceram apenas quando eu já estava com uns 15 apps abertos ao mesmo tempo - nem meu computador segura tanto assim.

Segundo a Sony, a mágica para conter a animação do Snapdragon 810 foi colocar dois dissipadores no aparelho, no lugar de apenas um. Resultado: deu certo. Ele esquenta sim, mas não de forma descontrolada e com o tempo tão grande para esfriar, como no Z3+. Parabéns, Sony!


Quem controla todo este poder de fogo é o Android 5.1.1, instalado já de fábrica e que será atualizado para o Android 6.0 - apenas não há informações concretas de quando isso vai acontecer. Acima dele está a conhecida interface da Sony, que faz um meio termo interessante entre uma interface extremamente poluída de apps e outra mais limpa, como o Google Now Launcher que está nos aparelhos da Motorola. Ela ficou mais limpa do que nas versões anteriores, mas ainda não tanto quanto amantes do Android puro podem sonhar.

Tudo segue o padrão de Material Design que o Android Lollipop trouxe, mas alguns ícones fogem deste mundo e ficam com texturas bem visíveis. Exemplos desta falha no design geral são os apps da PSN, PS Video e do PlayStation, que contam com formas de bolha e até reflexo que trata o ícone como uma bola de vidro. A lista de apps pré-instalados está menor e conta com algumas boas adições, como o TrackID para reconhecer músicas que estão tocando (como faz o SoundHound, por exemplo), Lifelog para acompanhar seus exercícios físicos e saúde, ou ainda o player de música. Porém, ainda há alguns intrusos por aqui, como o AVG, OfficeSuite (que não vem completo) e o Privilege Plus. A vantagem é que alguns deles podem ser desinstalados.


Um recurso que achei interessante e que aparenta ser cada vez mais comum, é o ligar da tela com dois toques no vidro. Ajuda bastante na hora de desbloquear com mais velocidade para quando você não registrou sua digital, mas reconhece toques demais e acabou ligando a tela no meu bolso - por mais de uma vez.

O botão utilizado para o leitor de impressões digitais é o de liga/desliga, que ficou bem maior do que nos outros modelos, além de ter ficado mais abaixo do design da lateral, o que impede que um acionamento acidental ocorra. Sua posição é perfeita para o leitor, já que ele fica na altura do dedão para os destros e entre os dedos indicador e do meio, para canhotos. É possível cadastrar até cinco digitais no aparelho, que serão substituídas por uma senha quando seu dedo estiver molhado, ou sujo. O reconhecimento é tão veloz como nos iPhones e bem mais preciso do que vi nos aparelhos da Samsung. Menos de um segundo com o dedo em cima do botão e pronto, Android livre para o uso.

Ah, se vocês gostam de benchmarks, fiquem com três deles:


Jogos

A GPU que controla toda a parte gráfica no Z5 é uma Adreno 430, que trabalha junto de 3 GB de memória RAM e o Snapdragon 810. Assim como já aconteceu no Z3+, rodar games pesados está longe de ser um trabalho pesado e difícil. Testei Asphalt 8 e Real Racing 3, que rodaram com todos os gráficos no máximo e sem qualquer engasgo do Android durante a execução. Com este pensamento em mente, é seguro afirmar que o Xperia Z5 pode rodar qualquer jogo que está disponível no Google Play, sem dificuldades.

Câmera

O sensor de câmera que a Sony colocou no Xperia Z5 foi um dos poucos pontos onde mudanças internas ocorreram. Ele subiu dos 20 para 23 megapixels, mas continua com resultados bem empolgantes com as fotos de até 5520 x 4140 pixels e que contam com uma lente de abertura de f/2.0 e que conta com foco automático que leva 0,3 segundo para entender o que deve ter foco e o que deve ficar de fora. É rápido, muito rápido e isso pode ser visto na hora de tirar as fotos, que mesmo em ambientes mais escuros, registra a imagem e faz o pós-processamento de forma bem veloz.

Fotos com boas condições de luz ficam bem detalhadas e com cores bem reproduzidas, mas as fotos mais escuras ficaram com um trabalho forte demais no pós-processamento, o que deixou as fotos com uma cara de aquarela. No geral, ficaram boas, mas perdem para concorrentes da Samsung.

Pontos fortes e pontos fracos

Pontos fortes

  • Um dos melhores leitores de impressão digital que já vi
  • Snapdragon 810 foi domado e ele é bem poderoso
  • Sony corrigiu falhas do Z3+
  • Vidro traseiro é realmente bonito

Pontos fracos

  • Caro, caro demais!
  • Câmera traseira melhorou, mas ainda está atrás da Samsung
  • Esperava mais do que apenas 12 horas de bateria
  • O terceiro Xperia Z, em pouco mais de 12 meses
Avaliação final do Tudocelular
Custo - benefício

O smartphone melhorou, ganhou uma traseira bem bonita e teve o processador domado, mas custar R$ 4,3 mil é pedir demais. Se você ama a Sony e quer um bom aparelho com preço justo, olhe o Xperia Z3.

Embalagem e características

Embalagem com apenas o necessário, sem tamanho exagerado.

Comodidade

Aparelho ficou mais confortável nas mãos, por mais que esteja mais pesado e grosso.

Facilidade de uso

Android que a Sony altera fica simples de usar, com muita cor e textos recheados de contraste.

Multimídia

Pode esquentar um pouquinho, mas vai rodar tudo que você pensar que pode rodar.

Votação Geral

A Sony finalmente conseguiu um aparelho bom, sem o fiasco que foi o aquecimento exagerado do Z3+ e com um acabamento de primeira. O problema do Z5 não é o aparelho, mas sim o preço. Cobrar R$ 4,3 mil em uma linha de smartphones que recebeu o terceiro update em pouco mais de 12 meses é pedir demais. Caro, caro demais Sony!

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