03 Novembro 2014
Quando a Microsoft adquiriu a Nokia, comprou apenas parte da empresa, sendo que o restante ainda mantém o nome e as atividades. Usamos o termo simples, mas a verdade é que a finlandesa ainda está operando em seus meios com a divisão menor. A companhia remanescente ainda pode ressurgir no mercado de smartphones.
Atualmente, a Nokia está deveras ativas no sistema operacional da Google. Seus esforços para portar o HERE Maps para a plataforma refletem a disposição da antiga gigante do ramo móvel para abraçar a causa do robozinho. Além disso, o Z Launcher é a prova da preparação da marca para trabalhar com o Android.
Então, o que impede a Nokia de lançar um smartphone com Android? O nome. A investida da Microsoft proporcionou o licenciamento da marca por dez anos em conjunto com algumas restrições. Sabemos que a história da empresa fundada na Finlândia influencia diretamente no desempenho de mercado dos produtos. Em uma conferência realizada na quinta-feira da semana passada (23), o assunto foi abordado junto à explicação [1]:
[...] Em marca, nós não temos realmente falado sobre qualquer coisa senão o que já vimos em diferentes modelos de negócio, que outras pessoas têm usado nossa marca e nós vamos, é claro, avaliar cuidadosamente qual seria o melhor caminho para maximizarmos o valor do nome Nokia, também levando em conta que nós ainda estamos em período de lock-up[2] na transação com a Microsoft com relação à possibilidade de usar a marca e nós reconhecemos que o nome Nokia é o mais valioso no ponto de vista de reconhecimento na área de telefones e dispositivos móveis. E nós não podemos investir ainda no momento. — afirma a empresa.
- Tradução livre.
- Período estipulado na negociação para limitar o uso da marca para a parte derradeira da Nokia.
Sabendo o que está restringindo a finlandesa, é sensato acreditar que a companhia quer levar o famoso nome para seus futuros produtos e há uma grande probabilidade de smartphones Nokia com Android existirem na próxima década conforme a marca esteja disponível novamente para o uso comercial.
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