29 Outubro 2014
No viés atual, os smartphones são substituídos quando algum componente torna-se obsoleto. Com a progressão veloz da tecnologia, isso acontece de forma rápida. O capitalismo alimentado pelo consumismo "obriga" a atualização do hardware como um todo ao invés da alteração somente da peça que ficou defasada.
Adquiriu um aparelho de 2013, mas quer uma câmera tão boa quanto as implementadas em 2014? Sinto muito, vá a loja e compre um modelo mais recente. Para acabar com essa situação desfavorável ao consumidor, a Google criou o Projeto Ara. A ideia é simples: produzir um dispositivo modular para o aproveitamento de itens modernos e a reposição de ultrapassados.
Consequentemente, será possível escolher a tela da Samsung, a CPU da Qualcomm, a GPU da NVIDIA, a câmera da Microsoft, os alto-falantes da HTC e a bateria da Sony para montar um único gadget, por exemplo. Deste modo, se fabricante do Super AMOLED lançar um novo display, basta trocar somente essa parte do celular.
Parece futurista, então vai demorar para nós, consumidores, conseguirmos um exemplar do Projeto Ara. Negativo. A estreia da novidade está marcada para o primeiro semestre de 2015. Os aparelhos rodarão uma versão adaptada do Android 5.0 Lollipop e custarão US$ 50, sem nenhum componente adicional, é claro.
O que ainda é um mistério é a nomenclatura de tais produtos. Como pode ser visto acima, a gigante de Mountain View obteve uma certificação que permite a utilização do nome "Ara" em dispositivos vendidos em massa. Contudo, o documento não é garantia de que a Google realmente optará pela denominação. Só teremos certeza sobre o título e os aspectos técnicos nos primeiros meses do próximo ano, então, vamos aguardar ansiosamente pela data.
LegoPhone também seria uma boa, não é mesmo?! :-)
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