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Moto G 2013 vs Moto G 2014: evolução da câmera | Comparativo Tudocelular.com

17 de novembro de 2014 19

Geralmente as fabricantes não investem muito nas câmeras de aparelhos de entrada, com raras exceções quando a fotografia é o foco principal do aparelho. Porém, isso não quer dizer que os usuários não mereçam um dispositivo que consiga capturar imagens com qualidade.

Um dos melhores exemplos é o Moto G que conseguiu um enorme sucesso no Brasil nos últimos tempos, apesar de sua câmera deixar a desejar. A esperança foi de que a próxima versão do aparelho, o Moto G 2014, lançado há pouco tempo, resolvesse em parte essa carência.

Realizamos alguns testes fotográficos para descobrir justamente isso. Com a ajuda dos leitores que votaram em suas fotos favoritas, podemos ter uma visão melhor se o problema foi apaziguado. Confira abaixo nosso comparativo na integra!

Moto G 2013 vs Moto G 2014

Dia 1



Este cenário nos permite perceber muito bem a diferença da qualidade e quantidade de detalhes entre as duas câmeras. Enquanto a o Moto G 2013 não conseguiu reproduzir nada com muita precisão na primeira foto, a do Moto G 2014 foi capaz de capturar detalhes em todos os cantos.

No caso do Moto G 2014, conseguimos perceber que sua câmera funciona bem em ambientes iluminados. É pouca a granulação. O resultado poderia ser até melhor se tivéssemos a possibilidade de alterarmos o ISO.

A prova de fogo nesta foto é a grade ao fundo no canto direito. Enquanto que no Moto G 2014 conseguimos perceber com acuidade esse objeto na paisagem, no de 2013 esse detalhe se mostra pouco rico.

Já olhando no tamanho completo, fica mais óbvia a diferença. Percebam a madeira no banco em cada uma das fotos. Depois, reparem na vegetação ao fundo. O nível de detalhes alcançado pelo Moto G 2014 é muito mais rico do que no Moto G 2013.

Ainda, as cores aparecem muito mais acertadas na nova edição do aparelho. Sem falar que o foco e nível de contraste no Moto G '14 é muito superior à edição do ano passado.



Aqui, o balanço de branco torna-se falho nas duas edições. Quem costuma tirar fotos de vegetação ao ar livre, durante o dia, sabe que é muito comum termos pontas de galhos ou folhas esbranquiçados por conta do fundo claro. Mais uma vez, problemas como esse seriam sanados se tivéssemos mais controle sobre alguns itens da câmera.

De qualquer modo, a versão 2014 do Moto G apresenta um nível de detalhes superior à de 2013. Para tanto, basta repararmos em como se comporta a vegetação ao fundo.

No de 2013, o contraste ainda é fraco, o que certamente atrapalha a nitidez da folhagem. Já na nova edição, fica bem mais nítido, mesmo sem zoom, as folhas sobrepostas na paisagem.

Os controles do Moto G 2014 se mostram mais eficientes do que o do ano passado. Enquanto que a edição 2013 ainda nos apresenta uma captura de luz um pouco mais falha, com tons mais escuros, baixo contraste e cores desbalanceadas, a nova edição mostra-se mais rica.

O Moto G 2014, mesmo captando tons mais escuros, mostrou-se mais harmônico e equilibrado do que o de 2013. Tudo resulta, portanto, numa riqueza de detalhes bem mais visível na nova versão, enquanto que o do ano passado mostra uma folhagem bem borrada e com pouca definição.

Dia 2



Dessa vez, tivemos um belo desastre em campo aberto do Moto G 2013. O balanço de cores, o controle de branco e o contraste atuaram da pior forma possível no smartphone da geração passada. Percebam as árvores e os prédios ao redor. Aqui, fica claro que os sensores e o software não foram o suficiente para evitar que uma terrível aura branca pairasse nos objetos em contraste com o fundo.

O próprio céu no Moto G 2014 está mais azul, as nuvens mais definidas. Sem falar que o nível de detalhes, mais uma vez, mostrou-se superior na nova geração do aparelho.

Estas fotos servem para resumir o que falamos sobre as fotos diurnas. O Moto G 2014 se saiu melhor me praticamente todos os aspectos citados. Além das cores mais agradáveis na nova geração, percebemos claramente as diferenças nos jarros em primeiro plano.

No novo aparelho, as obras de arte apresentam cores mais realistas, com um contraste mais acurado. Já com relação à grama, o de 2014 mostrou um bom trabalho no contraste e definição, enquanto que o de 2013 a cobertura verde mais pareceu uma pintura aquarelada.




A qualidade da segunda geração do rei do custo-benefício da Motorola nos prova, mais uma vez, a competência de sua câmera nos dois pares de foto logo acima.

Podemos ver, nas comparações que o foco do Moto G 2013 não possui tanto alcance. O foco aberto do Moto G ‘13 não é tão funcional, pois ele não se fixa a nenhum objeto. Na segunda geração desse aparelho, por sua vez, vemos que esse problema também foi resolvido, pois esse recurso funciona muito bem.

Mais uma vez, vemos que o Moto G do ano passado permanece apresentando problema com o seu balanceamento de cores; os tons continuam tendendo ao cinza. Já com referência à luz, podemos notar que ambos têm um controle nesse quesito. Os dois aparelhos funcionam bem com luminosidade alta, sem sombras estranhas ou algum ponto com estouro.

Dia 3



Aqui, tivemos as diferenças mais sutis dentre as fotos de dia. Porém, se olharmos um pouco mais atentamente, perceberemos que a nova edição do aparelho ainda consegue demonstrar superioridade.

Percebam, portanto, que mais uma vez o balanço de branco e cores da edição 2014 apresenta-se mais eficiente do que na versão 2013. Tudo é mais vivo e natural, passando uma sensação mais fiel com a realidade. Esse fato pode ser constatado ao observarmos a planta no canto direito do primeiro cenário. Vejam o contraste dessas folhas com o céu azul. Na do Moto G do ano passado, vemos que há manchas claras ao redor da folha. Já no smartphone mais recente da linha, essas manchas inexistem.

Logo, as cores e a luminosidade estão bem mais refinadas no Moto G 2014 do que no seu antecessor, como podemos ver nos três comparativos logo abaixo.




Luz de Fundo




Um ponto ligeiramente polêmico: um bom smartphone deve ter um modo automático eficiente e satisfatório. Dessa forma, quando algo inusitado ou único ocorrer, você vai poder sacar rapidamente o seu aparelho do bolso e bater uma boa foto o mais rápido possível.

Caso o seu aparelho dependa de ajustes manuais para conseguir capturar imagens de modo satisfatório, então temos um problema. Ademais, a maioria dos usuários não está habituada a executar esses ajustes mais refinados. É justamente nesse ponto que a nova edição do Moto G 2014 se destaca mais uma vez. A nova edição do Moto G teve um eficiente balanço de branco automático na foto de baixo. Já a versão 2013 do aparelho não teve a mesma competência.

O contraste no aparelho de 2014 é bem mais acurado, não puxando para nenhum tom em específico. Em fotos como essas, tais características são interessantes, pois poupa trabalho do usuário quando ele deixa o aparelho no modo automático. Já no Moto G 2013 seria necessário fazer a correção manualmente, o que, mais uma vez, passa longe da especialidade da maioria do grande público.

Macro



Macro é sempre uma coisa difícil de se obter, e mais difícil ainda de se notar as diferenças. Mas como sempre, podemos perceber algumas pequenas disparidades.

Note que a edição 2013 do aparelho foca-se em um único ponto, enquanto ao redor permanece desfocado. Na foto de cima, podemos perceber que a engrenagem vermelha está mais nítida, enquanto a corrente em primeiro plano, no canto inferior direito está mais desfocada.

A edição 2014, por sua vez, foca em mais de uma região. Se analisarmos os mesmos pontos na foto de baixo, percebemos que quase tudo em primeiro plano está focado. Quanto ao nível de detalhe, temos que a edição deste ano mostra-se um pouco superior.

Olhando mais de perto, a diferença é bem gritante e favorável ao Moto G 2014. Quando vemos em 100%, os sensores da edição 2013 não aguentam o tranco, e descontrolam tudo que é possível.

Percebam todo o entorno da peça metálica negra em primeiro plano. Na foto do Moto G ‘14 notamos nitidamente diversos pontos brancos bem definidos. Já no de 2013, esses mesmos pontos estão muito borrados, e em ambas as fotos esse é o ponto focal do Macro.

Baixa Luminosidade




A prova de fogo da fotografia em dispositivos móveis. Aqui, é puramente hardware e competência do software. Apesar disso, não podemos exigir muito de nenhum dos dois aparelhos de médio-custo da empresa.

Novamente, eles estão certos. O foco da versão 2013 sofre muito com a falta de luminosidade. Dessa maneira, o granulado aumenta em demasia, enquanto a câmera tenta compensar a pouca luz. O resultado, infelizmente, é uma imagem ainda muito escura e sem balanceamento adequado de cor.

A edição 2014, por sua vez, também permanece com bastante granulado, porém a tragédia é menos dramática. O balanceamento de branco, dessa vez, funciona muito bem, e acaba deixando as cores mais próximas da realidade.

Apesar da ligeira vantagem do novo Moto G, ambos os aparelhos sofrem em pouca luz. A Motorola, portanto, deveria fornecer um controle melhor de ISO para ajudar quem deseja extrair o máximo dos sensores desses aparelhos.

Noite 1






Neste quesito, os sensores dos dois aparelhos mostraram-se, mais uma vez, falhos. E também mais uma vez, pudemos contar com a leve superioridade da edição 2014 do aparelho. A vantagem para o irmão mais novo da linha é literalmente visível.

O granulado permanece em ambos nos dois cenários, porém a quantidade de luz que entra no novo Moto G é maior. Percebam o quão escuros estão os prédios ao fundo e as árvores ao redor na edição 2013. Já no de 2014, conseguimos vez com mais nitidez os detalhes da paisagem noturna.

Nesse ponto, ainda temos uma captação de luz ineficiente. Percebam que o Moto G 2014 deixa entrar luz em excesso, nos conferindo faixas brancas dos postes de luz que praticamente ofuscam o que está ao redor.

No segundo cenário, as coisas ficam ainda mais complicadas para ambos dispositivos, sendo que menos luz chega ao sensor. Nela, ambos tiveram terrível performance, mas ainda com a edição 2014 tomando vantagem, se é que podemos falar de vantagem aqui.

Noite 2







O Moto G 2014 continua a se destacar. Agora, está bem clara a competência da nova edição em praticamente fazer milagre com o sensor que possui.

O novo aparelho mais uma vez acaba captando mais luz com um balanço de branco e cores bem mais efetivo do que a geração anterior. Na foto da de cima, percebemos um ambiente mais iluminado, nítido e com uma coloração menos "morta" do que na edição 2013.

O ponto crucial entre as duas fotografias no primeiro cenário são os prédios ao fundo, no canto esquerdo. Percebam que na primeira foto, a do Moto G '13, os edifícios praticamente desaparecem, restando apenas um vácuo. Já na do '14, conseguimos ver as construções bem delineadas nesse mesmo lugar, provando que o novo aparelho consegue se sair melhor em ambientes de pouca luz.

O Moto G '14 consegue no segundo cenário reproduzir uma quantidade muito maior de detalhes, apesar de também deixar a desejar. Fica clara a evolução de um ao outro no quesito fotos noturnas, mas a Motorola ainda precisará melhorar muito caso queria ser elogiada pela câmera de seu smartphone intermediário.

Conclusões

Sempre afirmamos que número maior de megapixels não significa necessariamente fotos melhores. Mas nesse caso nos parece que esse foi o fator principal para melhorar a qualidade das imagens capturadas pela câmera do novo Moto G em relação ao seu antecessor.

É claro que esse não é o único fator. Além da câmera do Moto G 2014 contar com 8 megapixels contra 5 da versão de 2013, temos também abertura do diafragma de f/2.0 contra f/2.4, o que significa fotos melhores em condições de baixa luminosidade.

Balanço de brancos, níveis de contraste, cores mais acuradas, além de foco aberto bem mais competente. Todas essas qualidade apontam para uma melhora substancial na nova câmera do Moto G 2014. O nível de nitidez e equilíbrio nas cores e luminosidade foram notáveis em várias partes na nova edição. Infelizmente, os dois sensores são muito falhos quando em situações de luminosidade.

Nos comparativos com a imagem em 100%, fica absolutamente clara a diferença entre as imagens reproduzidas por cada câmera. Todavia eles nunca foram aparelhos que se propuseram a ser ótimas máquinas de fotografia. A nova geração do aparelho, contudo, obteve melhoras em praticamente todos os quesitos em relação ao Moto G 2013.

É uma ótima notícia ao usuário que está pensando em comprar um novo e bom aparelho sem gastar muito. Vemos que a Motorola escutou as reclamações e resolveu o que era talvez a maior limitação do Moto G, sua câmera.

Felizmente, essa e outras melhorias (talvez não tão significativas) não elevaram muito o preço do aparelho. O Moto G, agora em sua segunda edição, continua com um excelente custo-benefício. No nosso sistema, atingiu a nota de 8,3, enquanto a edição do ano passado ficou com 7,8.

O Moto X você pergunta? Em breve, caro leitor. Fique ligado!

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