23 Dezembro 2014
Em setembro deste ano, a Samsung usou a IFA 2014 como palco para apresentar o Gear VR, acessório para criar uma incrível realidade virtual junto ao Galaxy Note 4. Embora a premissa seja animadora, um problema com a unidade conceitual do produto fazia a temperatura chegar a níveis elevados. Como os óculos são encaixados ao redor da cabeça do usuário, o superaquecimento é extremamente prejudicial ao uso, chegando em um nível onde a interação torna-se impossível.
Para explicar a situação, Andrew Dickerson, diretor de desenvolvimento de software da sede da Samsung em Dallas, no estado do Texas, deu uma entrevista ao site MIT Technology Review, contando que os indivíduos que reportaram o erro causador do acaloramento estavam rodando uma versão antiga do SDK móvel, que impunha, involuntariamente, um tempo-limite de 20 minutos, aproximadamente, até chegar ao estado de febre.
Ainda nas palavras de Dickerson, o problema foi resolvido ao diminuir os níveis dos núcleos para deixá-los nos conformes de temperatura. Além de resolver o contratempo, essa medida deixa a 'sequela' de um desempenho inferior, mas aperfeiçoamentos foram feitos para equilibrar os fatores. Para complementar, a afirmação de que o superaquecimento não será apresentado pelos exemplares de Gear VR que serão disponibilizados ao público em geral. A comercialização do gadget será iniciada no próximo mês pelo valor de US$ 199 em seu modelo mais básico. Ainda é válido ressaltar que o acessório só funciona se um Galaxy Note 4 for acoplado a sua estrutura.
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