08 Maio 2015
Recentemente, noticiamos que a Xiaomi havia entrado em conflito com a Ericsson. Ao que tudo indicava, a chinesa havia violado patentes da outra companhia. Como punição, a dona da MIUI havia sido proibida de vender seus produtos na Índia. Imediatamente, a asiática procurou fechar um acordo para poder usar as propriedades intelectuais infringidas.
A ação da Xiaomi foi tão rápida quanto fora a da própria justiça. Inclusive, autoridades policiais indianas haviam já visitado o escritório da chinesa na Índia para verificar se as vendas e importações de produtos da companhia haviam sido realmente interrompidas. A saída para a fabricante, portanto, foi procurar fechar um acordo.
E a urgência se deve por um motivo muito simples. O mercado indiano, pois, é um dos mais importantes do mundo. Com seus preços baixos e aparelhos de boa qualidade, a Xiaomi estava tendo um excelente começo naquele país, esgotando seus estoques em segundos.
Todo o processo deu-se por conta da acusação da Ericsson. Esta companhia possui um conjunto de Patentes Essenciais que estavam sendo usadas pela Xiaomi. Acontece que a chinesa não pagava nenhum centavo para poder utilizar esse recurso. Ainda, essa situação já se arrastava por três anos.
A saída para a Ericsson, portanto, foi ataca-la em um território de grande importância. Ainda, o local escolhido foi fora da China, possivelmente para escapar da proteção da Ditadura Socialista Chinesa. Agora, portanto, as duas empresas sinalizaram que estão dispostas a entrar num acordo. Evitando, desta feita, uma nova guerra de patentes.
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