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Android Gingerbread completa 4 anos de vida e a Google ainda mantém suporte ao sistema

31 de dezembro de 2014 4

Todo mês vemos relatórios que mostram o quanto cada versão do Android conquistou o mercado, e entre elas ainda podemos encontrar o Android 2.3 Gingerbread, que completou quatro anos de existência este mês, mas o SO obstinadamente se recusa a morrer. O sistema operacional que originalmente foi lançado em 2010 ainda é encontrado em 9,1 por cento de dispositivos ativos, e nos mercados em desenvolvimento ele ainda é vendido com novos dispositivos. O Android 2.3 vem sobrevivendo a versões mais recentes do sistema, como o 3.0 Honeycomb (que conta com 0 por cento do mercado atual) e o 4.0 Ice Cream Sandwich (que resulta em 7.8 por cento atualmente).

O poder de permanência do Gingerbread significa que ele ainda é suportado pela Google através de aplicativos e atualizações via Google Play Services, e um dispositivo com Gingerbread hoje parece muito diferente do que ele foi quando o SO estreou em 2010. Vamos dar uma olhada em como o sistema envelheceu ao longo dos anos, ao conferir alguns aplicativos da Google há 4 anos e como eles estão hoje, além de vermos como ficariam as mais recentes versões do Play Music, Store, entre outros no Gingerbread.

Por que o Gingerbread não morre?


O Gingerbread foi a versão do Android que mais perdurou nos smartphones. Atualmente, a Google lança uma atualização, por menor que seja, a cada três meses. Em 2010, essa frequência era muito menor e, com isso, o Android 2.3 chegou a ficar 10 meses sem uma grande mudança, o que ajudou a versão a criar raízes tão profundas.

Claro, alguns podem se lembrar do 3.0 Honeycomb, que foi lançado pouco tempo depois do Gingerbread, mas este era exclusivo para tablets, que acabou não vingando na época. Assim, os smartphones só contaram com uma atualização de fato quando a Google lançou o Ice Cream Sandwich, quase um ano depois. Até então, o Android não contava com aceleração via hardware, o que não demandava por componentes mais avançados, especialmente GPUs potentes que lidassem com a nova interface aprimorada. Com isso, é compreensível o fato do Gingerbread ainda reinar nos dispositivos obsoletos.

Para um dispositivo rodar bem com o Android ICS ou o JellyBean era necessário ter no mínimo 1GB de memória RAM. Assim, os smartphones de entrada das fabricantes, que contavam com uma quantidade inferior, ainda vinham com o Android 2.3 embarcado. Com o KitKat, a Google enxugou o sistema e foi possível fazê-lo rodar com apenas 512MB, o que acabou ajudando o Gingerbread a ser deixado de lado.

Ampliando o suporte ao Gingerbread

A longevidade do Gingerbread, torna esta versão Android a mais antiga a continuar sendo semi-suportada pela Google. O Google Play Services saiu em setembro de 2012, dois anos após o Gingerbread, mas ele ainda suporta o sistema operacional envelhecido. O aplicativo mais importante de qualquer sistema operacional de smartphone é a loja de aplicativos, e a Google tem a certeza de não deixar o Gingerbread para trás, como você pode visto na foto da capa da matéria, o Android 2.3 consegue rodar a versão mais recente do aplicativo Play Store.

Acima você confere alguns app nativos do Gingerbread, incluindo o falecido "Android Market" (o precursor do Play Store), que era todo construído em tons de verde - a obsessão da Google nesta época. Podemos ver o bizarro carrossel de miniatura no grande cabeçalho verde do aplicativo, mas o app não funciona mais devido à falta de apoio dos servidores da Google, não sendo possível fazer downloads por ele. Com isso, logo após abri-lo pela primeira vez, é exigido que você o atualize para o Play Store, para que possa continuar navegando e, assim, realizar download de outros apps.

Um fato curioso é que ao aceitar a atualização, é instalada a versão 3.9.16, que foi lançada em outubro de 2012, sendo esta, na verdade, a primeira versão do Play Store liberado após o Google Play Services 1.0 ter ido ao ar naquele ano.

Com certeza, uma vez que o Play Store 3.9.16 é instalado, o Google Play Services começa a baixar e instalar silenciosamente em segundo plano. Depois de um minuto ou dois, o atalho "Configurações do Google" vai aparecer na gaveta de apps, o que indica que o Google Play Services está pronto. Após isso, você fecha o Play Store e ao abri-lo, ele será atualizado para a versão mais recente.

Tudo isso é preciso devido à dependência de APIs que a nova loja da Google tem. Tudo é gerido pelo Play Services, e sem ele, nada pode acontecer. O interessante é que, mesmo com um sistema que possui quatro anos de idade, ainda é possível ter acesso a qualquer app disponível. Claro, muitos apps não dão mais suporte a versões anteriores ao Android 4,0, mas esta limitação não vem da Google, e sim de cada desenvolvedor.

Gingerbread nos dias atuais

Acima você confere os serviços atuais da Google rodando no Android 2.3. Como pode ser visto, até mesmo o Play Games, que nasceu recentemente, consegue funcionar perfeitamente. Os jogos atuais exigem APIs que o Gingerbread não suporta, mas graças ao Play Services, a falta de compatibilidade é resolvida. E mesmo apps com design Material funcionam aqui. É realmente interessante o modo como a Google conseguiu criar uma forma de manter a compatibilidade disponível em versões mais antigas do sistema sem a necessidade de atualizá-los. Isso mostra que o problema de fragmentação não é tão crítico como muitos pensam.

No entanto, nem tudo são flores. Como dito anteriormente, uma boa quantidade de aplicativos exigem que você tenha no mínimo o Android 4.0 em seu dispositivo. E alguns serviços mais atuais da Goolge começam a seguir essa linha como o Chrome e o Inbox. O mesmo se aplica ao principal serviço da empresa: seu sistema de busca. Ele ainda está lá no Gingerbread, mas não conta com o Google Now, o que torna o serviço incompleto. Sendo realmente uma pena para quem está preso ao Android 2.3.

Ainda não sabemos até quando a gigante de Mountain View pretende manter o suporte ao Android Gingerbread. Talvez a empresa faça como a Microsoft e vá cortando o suporte aos poucos, até que não haja mais dispositivos rodando o sistema no mercado. Muitos deles são aparelhos sem certificação, os conhecidos "xing lings", e combatê-los não é uma tarefa da Google, mas de toda forma eles acabam manchando a imagem do sistema que tenta evoluir, mas acaba ficando com raízes tão profundas em seus tempos sombrios, que acaba sendo difícil se livrar do seu passado.


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Comentários

Android Gingerbread completa 4 anos de vida e a Google ainda mantém suporte ao sistema
  • Meu Galaxy S II e meu Galaxy Note continuam rodando o Gingerbread perfeitamente até hoje.

      • É ERRADO NADA COMPRAR UM APARELHO DA SAMSUNG E NAO QUERER LARGA MAIS,
        AMO MEU GALAXY S DUOS 2 E NAO TROCO PELA AQUELA PORCARIA DE MOTO G. A
        MOTOROLA NEM ATENDE BEM SEUS CLIENTES EM RELAÇAO A ASSISTENCIA TECNICA

          • Também gostaria de compartilhar algumas informações que tenho sobre o suporte de alguns apps do Google para o Android 2.3 até a data deste comentário (que pode ser útil para quem ainda tem algum celular "básico" que esteja preso à versão):

            Enquanto a Play Store está na versão 5.1.11 e o Play Services na 6.5.99, o YouTube chegou na 5.5.30, o Gmail parou na 2.3.6 (até onde eu sei), a Pesquisa (sem o Google Now, assim como no ICS) na 1.3.3.247963, o Pesquisa de Voz (separado da Pesquisa normal) na 2.1.4, o Street View, no 1.8.1.2, o Maps na 6.14.5.

              • Sem dúvida nenhuma, pode-se até comparar o Android 2.3 com o Windows XP, em questão de longevidade...

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