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Moto X 2014: ótimo desempenho com autonomia razoável | Teste TudoCelular.com

12 de janeiro de 2015 35

O Moto X 2014 é um smartphone que caiu no gosto dos brasileiros. Podemos dizer que ele é o queridinho do nosso país por aliar boa construção com bordas em metal, bela tela AMOLED Full HD, hardware de ponta e Android quase puro com recursos interessantes. Ele pode não ser o topo de linha da Motorola, mas por um bom tempo era o carro-chefe da empresa. Resolvemos então testar toda a potência do ex-flagship e vermos do que ele é capaz.

Confira a nossa bateria de testes realizada com o Samsung Galaxy Note 4

Para medir todo o potencial de dispositivo usamos os benchmarks, que nada mais são do que aplicativos criados exclusivamente para extrair tudo o que o hardware de um equipamento tem a oferecer ao usuário. Algumas pessoas torcem o nariz para tais testes por alegarem que eles não condizem com a realidade. Um smartphone que geralmente consegue notas altas, não confirma que na prática ele entregará uma experiência melhor do que outros com notas mais modestas.

Deixando a polêmica de lado, queremos ver o que o hardware do Moto X 2014 tem a oferecer em desempenho bruto. Também não deixaremos de lado o fator fluidez e tempo de resposta do sistema. Vamos então começar analisando o hardware do modelo.


O Moto X 2014 veio com um hardware mais de ponta comparado à geração anterior. Aqui temos o Snapdragon 801 AC, mesmo SoC usado no Samsung Galaxy S5, Xperia Z3 e LG G3. Isso mostra que a Motorola não economizou ao escolher o que havia de mais avançado no primeiro semestre de 2014.

O Snapdragon 801 é formado por quatro núcleos Krait 400 que entregam uma velocidade máxima de 2,5GHz. O Moto X 2014 também conta com 2GB de memória LPDDR3, 32GB de espaço interno, dos quais 24,78GB estão disponíveis para o usuário. Infelizmente, o modelo não conta com suporte a cartões microSD.

AnTuTu


Para começar a nossa bateria de testes usamos o benchmark mais famoso do mercado – o AnTuTu. Ele é capaz de medir todo o desempenho do chipset do equipamento, desde CPU, GPU, RAM, memória interna e até o desempenho do sistema. Aqui, o Moto X 2014 crava 46186 pontos, um resultado impressionante, colocando o dispositivo da Motorola entre os melhores do momento.

O Lollipop fez bem ao Moto X onde resultou em um bom ganho na taxa de leitura e escrita de dados chegando a 1788 pontos. Além disso, o tempo de execução do sistema e multitarefas também foram melhorados alcançando mais de 6 mil pontos. Isso mostra que a interface da Motorola está afinada com o hardware, o que entregará uma ótima experiência de uso.

GeekBench 3


O nosso segundo teste foi realizado com o Geekbench 3. Ele realiza testes bem similares aos do AnTuTu, porém, aqui, o foco é apenas a velocidade de processamento da CPU e também a taxa de leitura da memória RAM. Por focar apenas nestes dois aspectos do hardware, o aplicativo realiza uma bateria de testes mais profunda e entrega resultados mais consistentes do que aqueles providos pelo aplicativo anterior.

No final do teste ele mostra o resultado em dois valores: o primeiro refere-se apenas ao teste realizado com apenas um núcleo. Quanto mais potente for a arquitetura da CPU, maior será esse resultado. Aqui, o Krait 400 alcançou a marca de 990 pontos. Deixando os outros dispositivos comendo poeira, como pode ser visto na imagem acima. Ele obteve um resultado maior que o Galaxy S5 que conta com o mesmo hardware do Moto X 2014.

O segundo teste realizado pelo Geekbench utiliza todos os núcleos do dispositivo. Aqui, os quatro núcleos do Snapdragon 801 são explorados ao máximo e, com isso, a segunda geração do Moto X consegue a façanha de atingir 2880 pontos; mais uma vez superando o atual flagship da Samsung, sendo, este, o seu principal rival no mercado.

Vellamo


O terceiro de nossa lista é o Vellamo. Este app é mais completo que os demais. Aqui, além de testar o hardware, o aplicativo também mede o desempenho do smartphone em lidar com conteúdos HTML. Ou seja, ele irá executar vários scripts para saber se o navegador do seu aparelho consegue usar bem o hardware ao seu favor ao lidar com várias páginas com conteúdos animados e ricos elementos gráficos.

O Vellamo também analisa como o sistema pode usufruir de todos os núcleos. Não adianta colocar um processador potente, se o software não souber tirar proveito dele. O Moto X 2014 realmente mostra que a Motorola fez um bom trabalho. Aqui, o dispositivo conquista a marca de 1817 pontos; superando mais uma vez o Galaxy S5 e LG G3. No entanto, ele ficou atrás do HTC One (M8) e OnePlus One por menos de 100 pontos.

E como não poderia faltar, o Vellamo também testa o desempenho bruto do equipamento, em seu teste chamado de Metal. O Moto X 2014 também repete o mesmo feito do teste anterior, conquistando 1797 pontos e cravando a sua posição no primeiro lugar do pódio. Desta vez ele atropela todos, deixando até ambos os One's comendo poeira.

BaseMark OS II


Para encerrar a primeira parte da nossa análise, temos o BaseMark OS II. Este aplicativo multiplataforma lida com vários scripts que realizam milhões de cálculos por segundo. Testando cada núcleo individualmente e depois todos eles em conjunto. A memória também passa por uma bateria de testes, indo desde cálculo de leitura e escrita, assim como identificar fragmentações de dados na leitura.

Ele também mede o desempenho em gráficos tanto para jogos quanto em recursos visuais do navegador. Aqui é realizado testes como o CSS 3D Transform, HTML5 Canvas e CSS Resize. Por fim, o BaseMark OS também mede o desempenho da câmera, bateria e memória externa do dispositivo (caso ele possua).

Neste teste, o Moto X 2014 conquistou o total de 1246 pontos. Destes, 2146 são referentes ao sistema, 625 à memória, 2344 à capacidade gráfica e 766 referentes à velocidade de navegação. Aqui o dispositivo brilha especialmente na análise do sistema, mostrando que o Lollipop da Motorola voa alto, sendo capaz de abrir qualquer aplicativo em um piscar de olhos.

Testes Gráficos

Antes de começarmos os testes gráficos, vamos analisar qual a GPU usada no Moto X 2014. O Snapdragon 801 acompanha uma Adreno 330 que trabalha na velocidade máxima de 578MHz, entregando 166,5 GFlops de potência gráfica. Isso garante que a mesma seja capaz de rodar qualquer jogo do mercado na qualidade Full HD sem nenhum problema. Ela tem capacidade de lidar com as APIs gráficas mais recentes como a Open GL ES 3.0 e o Direct 3D 11.1. Com isso, o Moto X está preparado para rodar tranquilamente os mais avançados títulos gráficos.

3D Mark


E para medir todo esse potencial gráfico começamos pelo 3D Mark, um benchmark bem famoso usado geralmente para medir o desempenho de placas de vídeos em computadores. Aqui ele realiza três testes em resoluções diferentes: HD (720p), Full HD (1080p) e a nativa da tela com todos os recursos de sombreamento, luz, dinâmica, física e texturas no máximo.

Nos dois primeiros, o Moto X 2014 simplesmente obteve a pontuação máxima que o teste suporta, com isso, uma pontuação exata não foi calculada para o modelo. De acordo com o 3D Mark, o hardware do dispositivo é potente demais para se estressar com tais testes. Assim, ficamos apenas com o teste Ice Storm Unlimited que contabilizou a incrível nota de 19753 pontos.

O 3D Mark mostra a taxa média de FPS obtida durante o teste, assim como a capacidade daquela GPU em calcular os efeitos de física, especialmente importante em jogos. Aqui, o dispositivo da Motorola obteve médias de 111,8 e 77 FPS. Um resultado muito acima do que a tela do modelo consegue lidar, o que mostra que o hardware tem fôlego de sobra. Mesmo com tudo é ativado no máximo, indo além do que os jogos exigem, o Moto X entregou 52,1 FPS. Uma verdadeira máquina de jogos que fará os jogadores felizes!

GFX Bench


Outro teste bem famoso é o GFX Bench. Aqui as GPUs Adreno são bem aproveitadas neste teste, onde a 330 alcançou 13 FPS no teste Mahanttan (resolução nativa) e 12 FPS (1080p). Já no teste T-Rex, a GPU conquistou 30 FPS (nativa) e 27 FPS (1080p). Curiosamente, o Moto X apresenta a mesma resolução em ambos os testes, mas no modo off-screen (1080p) ele sempre mostrou resultados inferiores. Aqui, pela primeira vez, o Moto X obteve um resultado inferior ao seu rival Galaxy S5.

O GFX Bench é o primeiro benchmark multiplataforma a realizar testes pesados usando a API gráfica Open GL ES 3.0. Assim, ele tenta mostrar se aquele equipamento está apto a lidar com os futuros jogos.

Os testes realizados são mais exigentes e com isso demoram vários minutos, mesmo os equipamentos mais potentes do mercado irão suar para rodar todos os gráficos pesados que o GFX Bench exige deles; especialmente quando a resolução é muito alta.

GameBench


Mas e na prática, como o Moto X 2014 se sai ao lidar com títulos consagrados do Android? Será que ele ilustrará tudo o que vimos nos testes acima?

Para responder esta pergunta usamos o aplicativo Gamebench. Ele é um benchmark que mede o desempenho do seu equipamento enquanto você joga. Ele mede a taxa de FPS, o nível de uso da CPU, a quantidade de memória RAM usada pelo jogo e também a carga de GPU.

Usamos alguns jogos bem famosos para medir o desempenho do Moto X. Indo desde títulos leves como o Subway Surf até jogos pesados como o Real Racing 3.

Jogos leves como Subway Surf rodam tranquilamente na capacidade máxima da tela (60 FPS). A maioria dos jogos, especialmente os 2D, ficarão neste patamar de desempenho.

Para os amantes de corrida, testamos o Asphalt 8, um jogo bem popular e que conta com suporte às várias configurações gráficas, além de fazer uso do OpenGL ES 3.0, gerando ótimos efeitos de luz, sombra e texturas. Aqui, o smartphone da Motorola conquistou a marca de 30FPS, entregando boa fluidez mesmo na qualidade máxima.

Outro jogo de corrida bem famoso é o Real Racing 3. Ele apresenta belíssimos gráficos para dispositivos móveis e, com isso, acaba exigindo mais do hardware. Aqui, o Moto X rodou com média de 32 FPS. No entanto, em alguns momentos exibiu quedas de 10 FPS.

Outro jogo que permite selecionar níveis gráficos diferentes é o Dead Trigger 2. Na qualidade máxima, o Moto X 2014 cravou a média de 42 FPS. Em cenas mais pesadas a taxa de FPS teve quedas consideráveis, mas não chegou a atrapalhar a jogabilidade.

Em termos de FPS testamos o aclamado Modern Combat 5, o título mais atual da franquia de tiros da Gameloft. Aqui, o representante da Motorola conquistou a marca de 28FPS, uma média comum entre os flagships (talvez por limitação dos programadores do aplicativo). No entanto, em momentos com muitas explosões o FPS chega a cair para 14, o que causa uma leve lentidão temporária, mas nada que atrapalhe a jogatina.

Por fim, temos o GTA San Andreas, um verdadeiro clássico no universo mobile. Aqui, o Moto X 2014 mantém média de 19 FPS com qualidade gráfica no máximo, assim como o reflexo dos carros na opção máxima. Infelizmente, nesta configuração o dispositivo não apresenta um desempenho jogável, chegando a cair para 11 FPS em alguns momentos. Se você quiser jogar com boa fluidez terá que abrir mão de alguns recursos visuais.

Navegação


Outro grande pronto importante no uso de smartphones refere-se à velocidade de carregamento de sites. Para medir a capacidade de lidar com scripts de navegação, o SunSpider realiza vários testes e mede o tempo que o smartphone leva para realizar todos. Quanto menor for o resultado, mais rápido aquele modelo carrega os sites. Aqui, o Moto X 2014 terminou em apenas 921ms, um resultado dentro da média que o Google Chrome oferece.

Outro teste completo é o BrowserMark que mede a capacidade do navegador em renderizar gráficos 2D e 3D, assim como a velocidade da GPU em lidar com elementos gráficos. Testes com javascript e HTML 5 também estão inclusos no pacote. O smartphone da Motorola conquistou a marca de 1423 pontos, o que resulta em um valor 74% maior que a maioria dos dispositivos, de acordo com a Rightware.

Por fim, temos o Peacekeeper que executa vários testes, incluindo a execução de vídeos em diversos codecs, renderização de textos e capacidade de executar várias instruções em várias linguagens. O Moto X marcou 899 pontos neste teste.

Bateria


Que o Moto X 2014 tem um hardware poderoso, já podemos perceber isso. Mas e sua bateria, ela aguenta bem tudo isso?

Em nossos testes com uso mediano, mesclando Wi-Fi com redes móveis conectado todo o tempo, brilho no automático, ouvindo música, vendo alguns vídeos no Netflix, teclando e navegando em redes sociais, o X 2014 aguentou tranquilamente um dia de uso, chegando à noite com média de 25% de carga.

No final da carga ele aguentou manter a tela acessa por 5hs. Um resultado muito bom se formos levar em consideração a sua pequena bateria de 2300mAh. Motorola poderia ter sido mais generosa e ter colocado alguns mAh a mais, mas, de qualquer forma, o Moto X irá satisfazer a grande maioria dos usuários.

Para quem curte assistir vídeos no smartphone, o Moto X conseguiu rodar 5h17m de vídeos com o brilho no máximo até a bateria descarregar totalmente. Se formos reduzir o brilho pela metade, isso garantirá algumas horas a mais de duração para o modelo.

Para os amantes de jogos, o Moto X 2014, apesar de entregar um bom desempenho gráfico, deixou a desejar na duração de bateria, quando exigido em muito tempo de jogatina. Ele foi capaz de aguentar apenas 2h30m longe da tomada, ficando abaixo dos concorrentes neste aspecto.

E para ter toda a sua carga de volta, você precisa deixar o smartphone por 2h25m na tomada usando o carregador padrão de 1,15A que acompanha o produto. Este é realmente um bom tempo, considerando a baixa carga fornecida pelo carregador do Moto X.

Diante de tudo isso podemos concluir que o Motorola Moto X 2014 realmente surpreende em desempenho e não decepciona em autonomia de bateria, exceto em jogos. Para quem não vive sem jogar realmente terá que fazer várias recargas por dia, mas para os usuários médios, o Moto X oferece um dia inteiro de uso sem problemas. Sem falar da ótima fluidez, e seus recursos exclusivos que tornam o uso mais simples e interessante.

  • Versão do software usado nos testes: LXE22.46-17
  • Sistema: Android 5.0
O Motorola Moto X 2014 ainda não está disponível nas lojas brasileiras. Para ser notificado quando ele chegar clique aqui.

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