22 Maio 2015
De acordo com fontes da indústria de smartphones, a Foxconn, atual fornecedora da Apple, quer ajudar os seus clientes chineses (fabricantes) a expandir suas vendas também nos mercados emergentes. A montadora possui contrato com clientes de nomes já conhecidos ao redor do mundo, como Xiaomi e Meizu.
Embora estas duas empresas citadas e outras chinesas (como Huawei) estejam se expandindo para uma série de mercados emergentes como o Brasil, Indonésia, Rússia e Turquia, os resultados não têm sido nada satisfatórios.
A Xiaomi, por exemplo, foi proibida de vender smartphones na Índia até fevereiro. Esse foi o resultado de uma ação judicial imposta em dezembro pela Ericsson, alegando que a chinesa havia infringindo oito de suas patentes relacionadas a conectividade móvel e tecnologias AMR (Adaptive Multi-Rate). No próximo mês, a Alta Corte d Deli vai emitir uma decisão sobre as operações da empresa no país.
De qualquer maneira, independentemente do desfecho deste caso, a Foxconn como firmar uma parceria com a Xiaomi para construir fábricas de smartphones no Brasil e na Índia. A planta indiana, de acordo com o relato, poderá começar suas operações ainda este ano, enquanto que a brasileira ainda não tem data definida.
A Xiaomi realmente faz sucesso na Índia. Em agosto, no lançamento do Mi 3, a empresa vendeu rapidamente 95 mil unidades, e em seguida vendeu um lote com 15 mil unidades do aparelho em apenas dois segundos. Os recentes lançamentos da fabricante também não deixam a desejar, e entrando no mercado de celulares de alto padrão por baixo custo, a empresa pode conquistar uma boa base de clientes em países emergentes.
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