Designers estão presentes em grande escala no mercado de telefonia móvel, sempre procurando melhores meios de construir produtos, sem deixa a ergonomia e eficiência de lado. Portanto é sempre bom acompanhar um trabalho bem feito, independentemente se o projeto se tornará realidade ou não. Martin Hejek é um dos profissionais gráficos que mais aparecem na mídia atual, desta vez, entretanto, o palco é preenchido pelo grupo de desenhistas Hege com uma criação fictícia interessante de um aparelho chinês.

Meizu Hydra é um conceito que une tanto os traços retos quanto as extremidades curvadas, trazendo um rodapé curiosamente chanfrado. Olhando o esquema em perfil, a estrutura é similar aos bisturis utilizados pelos médicos em procedimentos cirúrgicos, contando com a parte inferior "afiada". A construção é feita a partir de módulos que possuem cores distintas, variando entre o branco, preto e cinza para criar um efeito estiloso de tonalidades. Em adição, a tela ocupa um grande espaço da parte frontal e há uma câmera posterior com lente avantajada na traseira, auxiliada em ambientes com baixa iluminação por um flash dual-LED.

Embora se trate de apenas um conceito, os autores possuem a liberdade necessária para imaginar como seria o conjunto de componentes internos utilizado por sua criação. Em relação ao Meizu Hydra, o designers responsável citou a presença de um chipset com processador de oito núcleos rodando a 2,0 GHz, aspectos técnicos similares ao Qualcomm Snapdragon 810, trabalhando com 4 GB de RAM para oferecer uma experiência fluida no Android 5.0 Lollipop. Câmera principal e frontal de 20 e 5 megapixels também entram para a lista, contendo uma bateria de 3.000 mAh a fim de alimentar todas as peças implementadas.

Meizu está crescendo rapidamente no mercado de telefonia móvel. Impressionando os clientes chineses em 2014 com uma gama de lançamentos interessantes, a marca asiática pode até formar parceria com a Nokia com objetivo de criar um "smartphone supremo". Confirmando a notoriedade da empresa no viés atual, os passos da Xiaomi estão sendo seguidos e seus produtos serão comercializados na Índia em breve, criando chances da fabricante chinesa se transformar em uma potencia internacional nos próximos anos.