11 Maio 2015
Equipe de desenvolvedores da Meizu está a todo vapor para entregar a nova versão da interface própria da empresa com o Android 5.0.1 Lollipop. Flyme UI, plataforma presente em dispositivos da companhia sediada na China, ainda trabalha usando o código-fonte da build 4.4.4 KitKat do sistema operacional pertencente à Google. Como há grandes variações entre o robozinho puro e as modificações implementadas por terceiros, o update nem sempre é disponibilizado rapidamente, já que vastas alterações são necessárias na portabilidade.
Por meio de uma conta no Weibo, uma das redes sociais mais populares na Ásia, um usuário publicou uma imagem do MX4 Pro rodando o Flyme UI baseado no Android 5.0.1 Lollipop, alegando proximidade aos planos da Meizu. Infelizmente para quem está ansioso, a foto não mostra os detalhes visuais do ambiente virtual renovado, restringindo-se à guia de configurações onde a versão da plataforma é disposta, além da presença do efeito blur, que dificulta ainda mais a identificação dos aspectos. O modelo em questão só foi descoberto em razão do botão home:
De fato, MX4 Pro é um aparelho com um desempenho teórico notável, contando com tela de 5.5" em resolução Quad HD (546 pixels por polegada), 3 GB de RAM, processador Exynos 5430 com quatro núcleos ARM cortex-A15 2.0 GHz + 4 ARM cortex-A7 1.5 GHz, GPU Mali T628 MP6 rodando a 600MHz, modelos de 16, 32 e 64 GB de memória para o armazenamento interno, câmera principal e frontal de 20.7 (Sony IMX220) e 5 megapixels, respectivamente, versões na cor preta, branca e dourada, bateria de 3350 mAh e Android 4.4 KitKat com a modificação Flyme 4.
Meizu ainda não é tão famosa em nível mundial, mas sua situação deve ser mudada em breve. Ao que tudo indica, a companhia chinesa está se inspirando na Xiaomi para crescer, investindo no mercado indiano como o primeiro passo para sua internacionalização. Ainda falta muito para a marca se tornar uma potência, mas é bom observar de perto sua trajetória, pois há chances de suas atividades desembarcarem formalmente no Brasil daqui há algum tempo. Quanto mais concorrência em solo nacional, melhor.
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