23 Abril 2015
Depois de um longo conflito na justiça, uma juíza federal negou o pedido de apelo do Google no processo que acusa a empresa de invadir a privacidade de clientes do serviço de pagamento eletrônico Google Wallet. De acordo com a promotoria do caso, informações e dados pessoais de usuários do serviço eram repassados para outros desenvolvedores de aplicativos.
O caso chegou até a corte depois que Alice Svenson, residente de Illinois alegou que o Google enviou desnecessariamente informação pessoal sobre ela para a YCDroid quando ela pagou 1,77 dólar a esse desenvolvedor por um aplicativo de e-mail.
Segundo a testemunha, o Google elevou o risco de roubo de identidade, ao enviar rotineiramente informação sobre usuários do Google Wallet, como endereços e códigos postais, telefones e e-mails para desenvolvedores de aplicativos.
A decisão foi tomada nesta quarta-feira pela juíza Beth Labson Freeman, de San Jose, Califórnia. Ele pronunciou que o Google precisa enfrentar as alegações de que descumpriu contrato com os usuários e violou uma lei de defesa dos consumidores da Califórnia.
Não houve resposta da porta-voz do Google Anaik Weid que se recusou a comentar o caso. Os promotores do caso também não responderam imediatamente a pedidos de comentários.
Lançado em 2011, o Google Wallet armazena informações de cartão de crédito e débito e permite a consumidores pagar por bens ao aproximar o celular de terminais nos caixa das lojas.
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