01 Junho 2015
Disponibilizar novos modos de desenvolvedores criarem aplicações parece estar em foco dos grandes nomes de tecnologia em nível mundial. Desta vez, Google apresentou uma iniciativa onde é possível criar aplicativos sem nenhuma linha de código Java, apenas estruturando elementos visuais e eventuais trechos escritos em uma plataforma web chamada Dart. O projeto ainda é experimental, visto que visa um grande passo no segmento de programação, portanto há muitas dúvidas sobre o funcionamento da ferramenta em si, porém a parte interessante é a abertura para a existência de aplicativos universais.
Em razão do app ser construído em um ambiente inteiramente online, as configurações são armazenadas e executadas em nuvem, permitindo que mais de um sistema operacional seja capaz de executar o programa. De fato, embora a novidade tenha foco no Android, o palestrante em cargo de promover o desenvolvimento em web Dart citou o iOS como potencial software que suportaria os apps criados com a plataforma. Desta forma, os profissionais da área precisariam usar apenas uma única interface na elaboração de aplicações universais, algo que seria bem animador aos usuários.
Vídeo da conferência usada pela Google para apresentar seu novo projeto experimental, Sky, onde aplicativos Android (que podem rodar em outras plataformas) podem ser desenvolvidos em uma plataforma online através do Dart
A linguagem Dart foi criada por engenheiros da Google que estavam insatisfeitos com as opções oferecidas pelo Java e pelo JavaScript na produção de aplicativos para Android, usando um sistema online onde projetos inteiros poderiam ser construídos do zero. Se está pensando em como a situação é parecida com a novidade da Microsoft capaz de 'converter' os códigos do robozinho e do iOS em apps para Windows 10 Mobile, está correto. Usar uma plataforma web na hospedagem de uma aplicação permitiria a universalidade de tais softwares.
Chamado de Sky, a iniciativa possui o objetivo de permitir a criação da aplicativos velozes e fluidos, considerando que a meta estipulada pelos criadores da ferramenta é a execução em 120 quadros por segundo, proporcionando uma incrível experiência gráfica aos donos de smartphones e tablets. E tudo isso sem necessitar de um hardware extremamente potente. É realmente uma proposta encantadora. O único ponto negativo, em contrapartida, é a impossibilidade de abrir os apps caso não haja uma conexão à internet, mas não ofusca o restante das promessas da novidade.
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