10 Julho 2015
O padrão atual no mercado de telefonia móvel é ajustar os componentes internos de um produto para que a espessura final seja bem reduzida, principalmente por motivos estéticos. A moda parece fazer sucesso entre as companhias mais famosas, como a própria Apple, mas há consumidores que imploram por um celular mais espesso com uma bateria monstruosa. É o que a fabricante Oukitel planeja com seu futuro lançamento, U9, que contará com incríveis 10.000 mAh para deixar satisfeito até os clientes mais exigentes em relação à autonomia. E já podemos ver um modelo da novidade:
Observa-se que se trata apenas de um mock-up, ou seja, uma montagem não funcional como previsão de como será o dispositivo. Naturalmente, o primeiro fator a ser considerado quando o assunto é um smartphone com bateria de dez mil miliamperes é sua espessura, já que um tamanho muito avantajado tornaria desconfortável a utilização do mesmo por longas horas. Entretanto, por mais que Oukitel U9 seja bem grosso em comparação com os demais aparelhos comercializados no presente momento, se mantém em dimensões aceitáveis em termos de ergonomia e design.
Nota-se, também, o esforço da empresa em reforçar ao máximo a estrutura do gadget, usando algo parecido com o que já vimos em integrantes da linha Samsung Active, por exemplo, implementando uma carcaça consistente com o objetivo de proteger as partes internas contra choques ocasionais. Sabendo disto e da grande quantidade de tempo em que o eletrônico deve ser capaz de ficar longe das tomadas, conclui-se que o desenvolvimento do modelo teve como público-alvo os amantes de aventura, que precisam de um 'companheiro' resistente à quedas e autonomia impressiva.
Mas as especificações técnicas serão rebaixadas e a etiqueta de preço contará com um valor absurdo, não é? — indaga o leitor mais curioso. Para a alegria de todos, a resposta é não, pelo menos para o pessoal do exterior. Oukitel U9 contará com uma tela Full HD (1920 x 1080 pixels), chipset octa-core (marca não informada) e 3 GB de RAM, além de cada unidade ser vendida pelo preço inicial de US$ 200, ou R$ 612 na cotação atual da moeda estadunidense, desconsiderando os impostos brasileiros. O celular deve ser oficializado nos próximos meses, mas, infelizmente, não há previsão da estreia internacional do 'energético' produto.
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