15 Julho 2015
OnePlus 2 está chegando e, com ele, muita expectativa. Já sabemos coisas importantes sobre o sucessor do One, mas o presidente da companhia chinesa fez um comentário crucial para sabermos mais sobre o novo "assassino de flagship", cujo atrativo mais importante é o preço agressivamente moderado. Em sua conta oficial no Weibo, uma das maiores redes sociais na Ásia, Pete Lau fez a seguinte pergunta: "como definir [algo feito] inteiramente em metal?". A frase por si só explica o motivo da crença da remoção completa do policarbonato na fabricação da estrutura externa do futuro lançamento.
OnePlus One, primeiro e atualmente único smartphone já lançado pela empresa asiática, foi produzido em plástico justamente pelo material custar menos que as ligas metálicas. Entretanto, entre sua época de estreia pública e a situação atual do mercado de telefonia móvel, o policarbonato passou a ser fortemente criticado por refletir em um produto sem "experiência premiada", promovida por outros elementos mais caros, como o vidro, cerâmica e, é claro, o metal. Portanto, faria sentido se a marca oriental optasse por usar uma carcaça mais resistente, embora haja tal influência negativa no preço.
Além disso, o CEO da OnePlus já confirmou dois fatores que talvez sejam os mais esperados pelos fãs. O chipset utilizado no sucessor do One será o Snapdragon 810, com o processador de oito núcleos rodando a 2,0 GHz e Adreno 430 como placa gráfica, e cada unidade do novíssimo carro-chefe sairá das lojas a partir de US$ 400, ou R$1.244 na cotação atual da moeda dos Estados Unidos, desconsiderando os impostos brasileiros, é claro. Nota-se o aumento de US$ 100 em relação a primeira e a segunda geração do celular, mas ainda assim, a novidade será uma das mais baratas com o componente moderno.
A companhia chinesa marcou um evento para 27 de julho, onde o OnePlus 2 deve ser a estrela do palco. A cerimônia curiosamente será realizada inteiramente em realidade aumentada, portanto os participantes, a maioria jornalistas, poderão conhecer a novidade em uma imersão virtual admirável. A empresa asiática já atua em uma vasta lista de países mundo afora, usando sua loja digital para comercializar suas criações, mas o Brasil ainda não é um dos felizardos, então não adianta levantar expectativas sobre o mais novo flagship da marca oriental, pelo menos se você não planeja importá-lo.
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