Usuários exigentes escolhem novos dispositivos analisando suas características técnicas, isso leva fabricantes como Apple ou Samsung a trabalharem nos melhores componentes para equipar os novos lançamentos, no caso, iPhone 6 e 6 Plus e Galaxy S6 e S6 Edge, respectivamente. No caso da fabricante coreana, uma de suas grandes apostas para seus atuais dispositivos top de linha, foi a escolha do próprio SoC Exynos 7420 em detrimento das populares soluções Snapdragon da Qualcomm.

Testes recentes de benchmark apontam que até mesmo o sucessor do polêmico Snapdragon 810 não é tão superior em relação ao desempenho do atual chip da Samsung. Há dois dias vimos alguns gráficos do AnandTech que revelam a evolução da gigante coreana na fabricação de processadores para dispositivos móveis, agora retornamos com mais alguns dados da análise detalhada.

O SoC (System On Chip) Samsung 7420 pulou de um processo de fabricação em 20nm usado no Exynos 5433, para os atuais 14nm. Trata-se do primeiro chip desenvolvido pela Samsung com essa tecnologia, que se traduz em maior potência e menor consumo energético. Sob a arquitetura ARMv8-A (32 e 64 bits) inclui oito núcleos para o processamento principal, 4x ARM Cortex-A57 (a 2.1GHz) e 4x Cortex-A53 (a 1.5GHz), acompanhados da unidade de processamento gráfico (GPU) ARM Mali-T760 MP8 a 772MHz. E não podemos deixar de citar a evolução das memórias LPDDR3 para LPDDR4 com quase o dobro de velocidade (1552MHz).

Partindo para os dados coletados pelo AnandTech temos um comparativo de consumo energético entre o atual Exynos 7420 e o antecessor 5433. Nos gráficos abaixo percebemos que em algumas frequências de operação a atual geração consome quase 50% menos energia.

Outro teste interessante é o consumo em processamentos gráficos pesados, como se pode reproduzir por meio do aplicativo GFXBench e as provas Manhattan 3.0 e T-Rex. O gráfico abaixo indica que o Exynos 7420 consegue ser superior em desempenho ao 5433 e Snapdragon 810, além de outras soluções do mercado que também estão listadas, mas sem aumentar o consumo energético.

Finalmente, também vale conferir a evolução proporcionada pela memória LPDDR4. Foram realizados dois testes (resultados abaixo), no primeiro foi limitada a potência para se equivaler a memória do Exynos 5433, enquanto no segundo vemos o salto o desempenho.

Apesar da clara evolução conquistada pela Samsung, suas soluções ainda não adotadas em massa, com as principais fabricantes preferindo a concorrente Qualcomm, talvez pelo quesito custo. De qualquer forma, a gigante coreana deve ter aprimorado ainda mais suas tecnologias, diante dos rumores sobre um Exynos 7422 para o futuro Galaxy Note 5.

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