10 Agosto 2015
OnePlus está novamente fazendo barulho no mercado de telefonia móvel ao lançar mais um flagship com preço arrasador. Todavia, o maior sucesso do smartphone de elite está acontecendo na China, onde os interessados não precisam passar pelos processos restritos antes de adquirir um exemplar do carro-chefe, já que por lá ninguém precisa de convites para comprá-lo, caso a negociação ocorra no site oficial da empresa asiática. Como consequência, a procura foi tanto que 30 mil unidades do modelo renovado e poderoso foram comercializadas no país, e isso tudo em pouco mais de um segundo de estreia pública. Uma conquista notável, de fato.
Cerca de 64 segundos foram necessários para a OnePlus atingir a marca comercial, refletindo na boa fama que circula entre os consumidores que habitam sua nação de origem. Lembre-se que em 2014, época de lançamento do One, a meta era vender 50 mil unidades do celular de ponta, então o envio de 30 mil caixas com o gadget deste ano reforça a popularidade acima do esperado pelos executivos da fabricante oriental. E não é por menos. Apesar de termos listado oito motivos que fazem o OnePlus 2 não ser o 'assassino de flagships' esperado, seu custo-benefício se mantém em um patamar que supera a maioria dos rivais.
Com uma tela de 5,5 polegadas em resolução Full HD (1920 x 1080 pixels), versões com até 4 GB de RAM, chipset Qualcomm Snapdragon 810 com processador octa-core rodando a 2,0 GHz, Adreno 430 como placa gráfica, câmera principal de 13 megapixels e frontal de 8 megapixels, 16 GB ou 64 GB de memória para o armazenamento interno, não expansível por meio de cartão microSD, bateria de 3.300 mAh e Android 5.1 Lollipop como sistema operacional, modificado pela interface Oxygen OS (lançada recentemente pela OnePlus), o smartphone da companhia chinesa é um dos concorrentes mais notáveis do mercado de telefonia móvel.
Custando US$ 329 pela sua versão mais básica, em 64 segundos a OnePlus conseguiu arrecadar quase US$ 10 mi ao comercializar os 30 mil exemplares. Isso dá em torno de mais de R$ 30 milhões na cotação atual do dólar, desconsiderando os impostos brasileiros. É claro que tal quantia não demonstra o lucro que a empresa asiática irá tirar para si, mas os fundos que pagam a produção de mais unidades e investimentos em infraestrutura. Talvez com essa popularidade crescente a marca oriental consiga se expandir a demais mercados, e não custa nada sonhar com sua estreia oficial em terras tupiniquins em algum momento dos anos seguintes.
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