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Poderia a Google mudar o rumo das eleições?

20 de agosto de 2015 4

Nós todos somos muito dependentes do Google hoje em dia, e a verdade é que só podemos torcer que o mantra “Don’t be Evil” da empresa seja realmente aplicado na realidade. Segundo um estudo do psicólogo Rober Epstein, uma mudança do algoritmo da empresa durante as eleições poderia resultar em uma alteração drástica do candidato eleito. Sabemos que tecnologia e política são conceitos sinônimos nos dias de hoje, mas qual é o real poder de persuasão do buscador?

Em um artigo publicado em uma revista de ciência política, Robert explicou que ele criou um falso buscador, chamado Kadoodle, em uma tentativa de entender como diferentes resultados de busca poderiam afetar a opção de uma pessoa sobre a escolha de seu candidato.

Basicamente, os participantes no experimento eram levados a um entre três computadores, em um deles a pesquisa favorecia o candidato A, em outro o candidato B e no último nenhum dos políticos era favorecido. Os participantes ouviam pequenas descrições de como eram cada um dos candidatos e depois tinham 15 minutos para pesquisar melhor sobre seu voto na internet, utilizando um dos computadores previamente modificados.

O que vimos nos resultados foi que os candidatos favorecidos pelo buscador, quase sempre conseguiam os votos ou a confiança de seus eleitores, mostrando a importância de uma resposta favorável da internet.

Um segundo teste foi realizado, desta vez com candidatos reais. Antes de ser permitida a pesquisa na internet, perguntou-se aos participantes em quem eles votariam. O projeto visava descobrir agora se uma pesquisa favorável era capaz cooptar os usuários a reavaliar suas posições políticas.

A Índia possui uma das maiores eleições do mundo depois do Brasil.

O resultado? Os candidatos nas buscas favorecidas conseguiram conquistar quase 15% a mais de votos, quase todos oriundos dos indecisos. Desta forma, as eleições presidenciais indianas, que aconteceram há pouco tempo, podem ter sido diretamente impactadas pelos algoritmos do Google. Alguns jornais, como o The Guardian, inclusive levantaram esta acusação, que foi negada pela empresa de Mountain View.

Ainda que a Google não tenha interferido nas eleições presidenciais da Índia, é estranho pensar que esta empresa seria a efetivamente a primeira a não fazê-lo. Aqui no Brasil quase todas as empresas possuem seus candidatos, especialmente os grupos de mídias, como jornais, televisão e rádio. Como esquecer o famoso debate de Lula contra Collor, quando a Rede Globo efetivamente editou a transmissão do mesmo para favorecer o seu candidato favorito?

A Google é uma empresa que possui tanto posicionamentos políticos (leia nosso especial sobre o apoio político de empresas) quanto interesses econômicos. Se a Samsung investiu dinheiro em um candidato a presidência da Índia, financiando a sua campanha, será mesmo que usar o produto da própria empresa, como o buscador no caso da Google, é uma ação tão deplorável assim? Se a companhia de Mountain View realmente não alterou as eleições da Índia em nenhum sentido, ela terá sido a primeira proprietária de uma grande mídia que não o fez.


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