13 Outubro 2015
Mesmo que você seja fã da Sony ou tenha ficado animado com os recentes lançamentos da linha Xperia, saiba que os últimos dois anos têm sido difíceis para a divisão móvel da empresa, com receitas cada vez menores e uma participação inexpressiva do mercado global. O ano de 2016 parece ser a grande aposta final para smartphones da Sony, como aponta o chefe executivo Kazuo Hirai, sugerindo que a gigante da terra do sol nascente deve começar a olhar para as opções "alternativas" para a divisão móvel se ela não tiver lucro esperado este ano.
A empresa vem dando um ultimato para tentar recuperar seu negócio móvel antes da virada do próximo ano fiscal, o que poderá selar para sempre o destino da linha Xperia. Nós não sabemos exatamente quais as opções alternativas que a empresa tem mente, mas sair do mercado de smartphones por completo não foi descartada. Hirai já presidiu uma série de medidas de corte de custos importantes da Sony, incluindo a decisão de cortar o negócio de PCs que deixou de ser rentável há muito tempo.
"Vamos continuar com o negócio contanto que estejamos no caminho certo com o cenário atual do segmento de smartphones ... Caso contrário, nós não eliminaremos a consideração de opções alternativas." - Sony Kazuo Hirai, chefe executivo.
Apesar das medidas de redução de custos e uma série de esforços de reestruturação, o braço móvel da Sony é esperado para postar uma perda de US$ 480 milhões este ano. Substancialmente maior do que os US$ 310 milhões que era estimado em abril. Isso faz parecer bastante improvável que a Sony vai ser capaz de transformar em algo lucrativo em um curto espaço de tempo. Smartphones da linha Xperia representam menos de 1% dos embarques nos EUA e apenas 17,5% no Japão.
Embora a Sony tenha feito continuamente melhorias para sua linha topo de gama Xperia, alguns têm argumentado que a falta de inovação entre as gerações tenha minado o entusiasmo do consumidor e interesse para troca de celular a cada ano. Sony vem tentando construir um portfólio para os crescentes mercados de gama média, mas a pressão dos preços mais em conta das marcas chinesas continua fazendo este segmento ser mais difícil lucrar.
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