19 Dezembro 2015
ZTE, ainda nesta semana de dezembro, apresentou um modelo agressivo no mercado de telefonia móvel, adicionando umas das funções mais badaladas deste segmento em um aparelho verdadeiramente barato. A companhia chinesa reuniu seus melhores palestrantes em um evento especial, cujo protagonista do palco foi o novíssimo Blade A1, dando as caras como aparelho intermediário de respeito, ganhando funções dignas de um smartphone mais elaborado, incluindo, é claro, um leitor de impressões digitais, dando sentido ao título da matéria. O produto custa US$ 93, mas é válido aproximar o valor para US$ 100, que ainda resulta em um nível bem alto de custo-benefício, considerando suas especificações internas.
Nota-se que o design do ZTE Blade A1 permanece dentro dos padrões criados no mercado intermediário, e atual, de telefonia móvel, apelando para cores vivas e chamativas, justamente em busca de atrair os clientes jovens, aqueles que querem diferenciar-se dos demais, pois as cores dominantes de hoje são a branca e a preta, e fugir disso pode se tornar algo complexo em dispositivos portáteis mais caros. Cantos arredondados priorizam a ergonomia na hora de segurá-no na palma da mão, enquanto botões capacitivos preenchem a parte inferior frontal da carcaça, oferecendo controles à interface. No painel posterior, encontra-se o sensor principal de fotografias, acompanhado de um LED para iluminar o ambiente por meio de um flash, e, naturalmente, o leitor de impressões digitais.
Em termos técnicos, ZTE Blade A1 oferece uma lista mediada e bem equilibrada de especificações internas, incluindo uma tela de 5 polegadas, usando a resolução HD (1280 x 720 pixels) para a exibição de conteúdo, 2 GB de RAM, chipset MediaTek MT6735, contando com um processador de oito núcleos, arquitetados em ARM Cortex-A53, rodando a 1,3 GHz cada, e ARM Mali-T720 como placa gráfica, 16 GB de memória para o armazenamento interno, podendo ser expandida via cartão microSD, câmera principal de 13 megapixels, câmera frontal de 8 megapixels, bateria de 2.800 mAh e Android 5.1 Lollipop como sistema operacional, modificado pela interface própria da empresa asiática, MiFavor 3.2.
Com dimensões de 142 x 70,2 x 8,9 milímetros, o celular mid-range também adere a uma construção compacta, permitindo que o usuário o carregue com certa facilidade durante suas atividades diárias. O sensor biométrico, por sua vez, dará ao utilizador a oportunidade de abolir de vez o uso de senhas, padrões e demais quebras-cabeça no desbloqueio do ambiente virtual, precisando apenas encostar seu dedo, armazenado na memória do gadget via configurações, para poder acessar a plataforma. Traduzindo ao nosso contexto, US$ 100 pode ser transformado em R$ 375, usando a cotação atual do dólar como base de conversão e ignorando os impostos brasileiros. Embora o modelo seja exclusivo da China em seu período inicial de vendas, há chances dele chegar em outros países onde a ZTE atual, ou seja, não no Brasil.
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