23 Junho 2016
Um especialista em TI de Nova York está processando a LG depois que seu Optimus F6 explodiu dentro de seu bolso, causando queimaduras de segundo e terceiro grau. Muhammad Sattar, 52 anos, alega que seu smartphone nunca havia apresentado problema quando, alguns meses após começar a utilizá-lo, o aparelho simplesmente pegou fogo em 13 de janeiro.
Casado, pai de dois filhos, Sattar trabalha no TI de um banco de investimento em Manhattan. Logo após a explosão, foi levado às pressas a um hospital com severas queimaduras na mão e na perna direita. O morador do Queens recebeu enxertos de pele e teve que ficar cerca de um mês afastado do trabalho, segundo a ação movida contra a LG. "O celular estava em seu bolso, parado ali, e explodiu", explicou o advogado Lawrence Goldhirsch.
Casos de telefones celulares explodindo são raros, mas acontecem, e nem sempre por uso de acessórios alternativos. Mas geralmente acontecem quando o aparelho está conectado à tomada, quando é normal superaquecer levemente. Em fevereiro, um polonês morreu após seu iPhone superaquecido explodir em chamas durante o carregamento. Em agosto do ano passado, um OnePlus One também explodiu enquanto carregava, e um iPhone 6 Plus também pegou fogo durante a recarga em julho passado.
Para evitar problemas com superaquecimento em excesso, é recomendado sempre utilizar acessórios originais para efetuar o carregamento do dispositivo. Não utilize cabos e tomadas comprados de vendedores na rua ou sem o selo de procedência da Anatel. Evite deixar o celular carregando por mais tempo do que o necessário e mantenha-o em uma área arejada durante a carga.
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