03 Maio 2016
2016 promete ser o ano que será realizado o sonho de todo mundo que nasceu desde os anos 80. Com o anúncio e expectativa do Oculus Rift, a realidade virtual está com tudo. E os concorrentes, como o Samsung Gear VR, o HTC Vive e o Sony PlayStation VR, não vem para competir pelo segundo lugar.
Entretanto, um artigo no Strategy Analytics revelou umas previsões interessantes sobre como serão as vendas destes produtos. Segundo o site, os dispositivos de alto-custo serão responsáveis pela maior parte dos lucros, mas não das vendas.
Acontece o seguinte, produtos como o HTC Vive, PlayStation VR e o próprio Oculus Rift são produtos que requerem um alto custo de produção em uma tecnologia completamente nova (a realidade virtual), e portanto, não podem simplesmente contar que o público vai amá-los e torná-los sucessos de vendas - o produto pode mal ser vendido e resultar em prejuízo. Isso quer dizer que o preço deles sobe consideravelmente, para compensar possíveis inconveniências.
Enquanto isso, investimentos mais simples, como o Samsung Gear VR, que apenas consiste numa caixa de plástico com o seu celular dentro presa no seu rosto, representam uma forma menos arriscada de gastar dinheiro de produção, pois não é necessário criar nada novo; apenas adaptar o que já existe. Isso resulta em que? Preço baixo!
Resultado: o site prevê que dispositivos de VR para games e PCs serão os mais caros, e portanto gerarão mais lucro em relação ao resto (46% para games, e 31% para PCs), mas também serão os menos vendidos, com míseros 9% e 4% do total de vendas, respectivamente.
Enquanto isso, dispositivos de VR para mobile, como a caixa de plástico da Samsung, apenas lucrarão 23% desse total, mas isso pode ser suficiente para dar retorno, pois é esperado que eles representem monstruosos 85% de todas as vendas! Isto é, as pessoas se sentirão mais convencidas a gastar dinheiro com algo mais seguro e que dá uma experiência decente.
Isto não quer dizer que dispositivos feitos para VR desde o começo vão morrer, pois o site também prevê que os VRs de smartphones servirão como "porta de entrada" para a experiência VR. Você começa com um investimento baixo, para em seguida adquirir o produto premium, por assim dizer.
Lógico que isto tudo apenas será verdade... se o VR for um sucesso. Ainda precisamos esperar para ver.
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