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Larry Page defende Android nos tribunais e diz que comprou o sistema móvel por estar frustrado

20 de maio de 2016 17

Larry Page, CEO da Alphabet, dona do Google, explicou porque resolveu adquirir o Android e espalhá-lo pelo mundo inteiro, atingindo hoje uma fatia de cerca de 80% do mercado de smartphones no mundo. Segundo o co-fundador da gigante das buscas, os telefones celulares baseados em java o deixavam decepcionado, pois não funcionavam direito e era muito difícil implementar novos softwares nos aparelhos:

Eu estava muito frustrado com o estado dos telefones naquela época, muitos dos quais executavam Java. Eles não funcionavam muito bem. Você não podia nem mesmo tirar uma foto e compartilhá-la com alguém. Nós tínhamos um armário com centenas de celulares para que pudéssemos testá-los. Todos funcionavam de maneiras diferentes e nós não conseguíamos fazer nosso software funcionar neles.

Além da possibilidade de criar smartphones funcionais, Page pretendia levar o Google a milhões de pessoas que não tinham acesso à ferramenta de busca. "Nós ganhamos a maior parte do nosso dinheiro por meio do Google Search e gostaríamos que as pessoas pudessem acessá-lo, mesmo que elas não tivessem muito dinheiro", relatou. Antes da popularização do robozinho, um dos co-fundadores do sistema havia dito, em um email, temer que a Microsoft dominasse o mercado de telefones inteligentes.

Código aberto

A declaração de Page fez parte de seu depoimento no caso da Oracle contra o Google. A dona do Java acusa a gigante das buscas de se apropriar e lucrar com o uso de algumas APIs de propriedade da empresa no código do Android. Page praticamente apenas repetiu a defesa de sua empresa, dizendo que os códigos utilizados possuíam licença aberta, e que, de qualquer forma, os desenvolvedores do robozinho modificaram o bastante para criar APIs completamente novas.

"Quando a Sun desenvolveu o Java, eles estabeleceram que ele era uma coisa de código aberto. Nós não pagamos por coisas gratuitas e abertas", defendeu o CEO, que ainda ressaltou que copiar e reimplementar as APIs em questão eram uma prática comum na indústria, e que o uso do Google foi original e transformador, sugerindo que o código teria uso justo.

Sobre a questão financeira, os advogados da Oracle argumentaram que o ecossistema do Android gera receitas de US$ 43 bilhões, ao que Page rebateu que a maior parte deste dinheiro fica com as fabricantes e operadoras, e quase nada vai para os cofres do Google. "Não sei quanto disto tem a ver com o Google. A Verizon ganhou um monte de dinheiro, mas isto não nos trouxe nada de bom", salientou.


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