Xiaomi, ontem, 1 de junho de 2016, apresentou oficialmente sua nova investida no crescente mercado de acessórios espertos, a sucessora de sua pulseira inteligente. A companhia chinesa usou seu perfil no Weibo, uma das maiores redes sociais na Ásia, para mostrar ao mundo a Mi Band 2. Trata-se de um produto já esperado pelos fãs da marca, tendo a existência confirmada pelo próprio CEO da empresa asiática, publicando uma selfie já usando a novidade.

Assim como suas versões anteriores, o gadget diminuto quer ajudar o usuário a manter o peso ideal ou alcançar uma boa forma física, oferecendo um reconhecimento de exercícios e o rastreamento das informações corporais do dono. O design é talvez a mudança mais notável da geração passada para essa, ganhando uma tela OLED para a exibição de detalhes diretamente no pulso do cliente, veja abaixo.

Xiaomi Mi Band 2

A tela OLED de 0,42 polegadas da Xiaomi Mi Band 2 mostra apenas o essencial ao usuário, incluindo o horário local, quantidade de passos dada no dia (ou até ser zerada pelo dono) e os batimentos cardíacos. Isso a torna mais útil do que a Mi Band original ou a 1S, que precisavam ser sincronizadas com smartphones para exibirem tais dados, pois não havia um visor integrado.

O display é protegido por um vidro à prova de riscos e recebe um tratamento contra gordura, evitando que marcas de dedo apareçam na superfície. Xiaomi atualizou o algoritmo do pedômetro embutido na Mi Band, resultando em uma nova geração mais precisa e exata ao registrar os batimentos cardíacos do consumidor. A pulseira inteligente pesa apenas 7 gramas, conta com Bluetooth 4.0 para se comunicar com telefones e porta uma bateria de 70 mAh, ficando 20 dias longe das tomadas em stand-by, diz a companhia chinesa.

Xiaomi Mi Band 2 ainda é certificada pela IP67, sendo resistente à poeira e água, está disponível apenas na cor preta, apesar da pulseira — feita em silicone — ser substituível, inclusa nas versões preta, azul, verde, laranja e outras. Com um visual arrojado, funções inteligentes de saúde e uma tela informativa, o modelo chega as prateleiras por um valor bem competitivo, apenas US$ 22.

Isto é, os interessados em levar uma unidade do acessório esperto para casa precisam desembolsar a quantia de R$ 80, usando a cotação atual do dólar como base de conversão e ignorando os impostos que seriam cobrados no Brasil. Trata-se de um valor ligeiramente superior do que as versões antigas do gadget diminuto, mas é preciso levar em conta seu bom avanço tecnológico para julgar o aumento de preço. A pré-venda já está liberada na China, chegando aos clientes a partir do dia 7 de junho. Não há previsão, infelizmente, de sua chegada em outros mercados, como no Brasil.