O Moto G4 foi anunciado pela Lenovo em maio aqui no Brasil. A novidade finalmente deixou o chipset Snapdragon 410 de lado para apostar no Snapdragon 617 com oito núcleos. Com um maior poder de processamento, Lenovo incluiu uma bateria de 3.000 mAh no aparelho, o que é esperado vermos uma boa autonomia diante do conjunto. Em nosso teste de uso real, o Moto G4 consegue aguentar 14h35min longe da tomada, com um total de 5h5min de tela. É um tempo totalmente aceitável, mas está acima do que é visto nas gerações anteriores?

O site GSM Arena é famoso por fazer testes padronizados com smartphones. Eles separam o teste em três tópicos: ligações, navegação e vídeos. Abaixo vemos os resultados que foram obtidos por todas as gerações do Moto G, o que ajuda a visualizar se realmente vimos um avanço na autonomia do aparelho ao longo dos anos:

A primeira geração do Moto G conseguia realizar 13h41min de chamadas, caindo para 11h49min na segunda geração, mas subindo para 19h23min na terceira. O Moto G4 foi o que apresentou o melhor resultado, conseguindo realizar 20h21min de chamadas antes de a bateria esgotar.

O segundo teste foca em navegação, onde é aberta uma lista de sites com o brilho da tela regulado em 50%. O Moto G marcou 9h4min antes de descarregar completamente, já a segunda geração mostrou um resultado inferior, com apenas 6h37min. O Moto G 2015, por outro lado, rendeu bem mais, chegando a 9h1min, quase empatando com o primeiro Moto G. Por fim, temos o Moto G4, que, mais uma vez, foi o melhor dos quatro com 11h18min de navegação.

Já com o teste de execução de vídeos na resolução HD, o Moto G conseguiu aguentar por 6h37min antes de desligar. A segunda geração, mais uma vez, obteve um resultado inferior com 6h5min, mostrando que Motorola não realizou nenhuma otimização de um modelo para o outro. O modelo de 2015 ficou com 10h5min de execução de vídeo, enquanto o mais recente da linha teve uma queda neste teste, obtendo apenas 9h40min. O painel maior com 5,5 polegadas e resolução superior acabou pesando neste teste para Moto G4.

Por fim temos o teste de standby, quando o aparelho fica parado sem uso. Aqui vemos que o Moto G registrou 54h. A segunda geração registrou um número menor, com apenas 50h. O Moto G 2015 ficou com um total de 76h, enquanto o Moto G4 veio atrás com 73h.

Uma evolução, mas não constante

O Moto G4 não chega a superar completamente o seu antecessor, perdendo em tempo de standby e vídeos, mas é de longe o que oferece o melhor tempo de navegação. O mais curioso é ver o Moto G 2014 ser inferior em todos os testes comparado ao primeiro modelo lançado pela empresa. Enquanto o Moto G 2015 apresentou o maior salto de uma geração para outra.

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