22 Agosto 2016
Recentemente vimos em um teste publicado pelo portal GSM Arena que o Galaxy Note 7 Exynos conta com autonomia de bateria superior à sua versão Snapdragon, provando assim mais uma vez a eficiência da Samsung na construção de seu mais recente chipset topo de linha. Agora, foram liberados mais detalhes sobre os experimentos realizados pelo portal, permitindo que tenhamos uma ideia melhor dos pontos em que o Galaxy Note 7 com chipset Exynos 8890 se sobressai em relação à sua variante vendida nos Estados Unidos com Snapdragon 820.
Os testes permitem ainda que possamos ver como ambas as versões se saem contra o Galaxy Note 5 e contra as variantes do Galaxy S7 Edge, sendo estes os phablets mais recentes da Samsung e que possivelmente causarão alguma dúvida na hora da compra. Antes de mais nada, devemos destacar que o Galaxy Note 7 possui uma bateria de 3.500mAh conta 3.000mAh de seu antecessor e 3.600mAh do Galaxy S7 Edge, o que de certa forma justifica alguma diferença na autonomia entre eles.
Resistência
Este teste leva em consideração um padrão de uso moderado, incluindo uma hora de reprodução de vídeos, uma hora de navegação web e uma hora de chamadas de voz. Com isso, é possível termos uma boa ideia de como o dispositivo se sairá em ambiente real, situação em que o Galaxy Note 7 parece não desapontar. De acordo com o teste, a versão Exynos a ser vendida no Brasil possui autonomia 10% maior do que sua variante Snapdragon, chegando inclusive a superar o Galaxy S7 Edge com chip da Qualcomm.
Um ponto a ser destacado é que o Galaxy Note 5 conseguiu se sair melhor do que o Galaxy Note 7 com Snapdragon 820 mesmo possuindo 500mAh a menos de bateria, o que demonstra que a Qualcomm ainda tem um longo caminho a percorrer neste sentido com seus componentes.
Resistência (com Always On)
Aqui temos exatamente o mesmo teste, porém com a função Always On Display ativa durante todo o momento. Como pode ser visto, a autonomia de todos os modelos é reduzida consideravelmente, o que demonstra que ela deve ser utilizada apenas caso você esteja disposto a abrir mão de algumas horas de uso com seu dispositivo. O Galaxy Note 7 Exynos manteve-se superior em relação ao seu modelo com Snapdragon, porém curiosamente teve sua autonomia mais prejudicada do que o Galaxy S7 Edge com chip da Qualcomm, ficando agora em terceiro lugar.
Tempo de conversação
O teste de tempo de conversação provavelmente é o mais surpreendente de todos. Nele, o Galaxy Note 5 foi superior a todos os demais aparelhos testados com uma vantagem de 4 horas, sendo seguido pelas variantes Exynos de Galaxy S7 Edge e Galaxy Note 7, respectivamente. Isto demonstra que em tarefas mais básicas o Exynos 7420 utilizado no phablet de 2015 consegue se sair melhor em relação à economia de energia do que sua versão 8890, provavelmente devido ao clock mínimo mais baixo de seus processadores Cortex-A53.
Navegação Web
Em tempo de navegação web temos novamente uma vitória clara dos chips Exynos, porém novamente temos um resultado curioso. Enquanto o Galaxy S7 Edge conseguiu alcançar mais de 13 horas e meia de autonomia, o Galaxy Note 7 com apenas 100mAh a menos ficou pouco acima das 11 horas, apresentando quase que um empate técnico com o Galaxy Note 5 que possui bateria 500mAh menor. Novamente, as versões Snapdragon ficaram nas últimas colocações, sendo encontrada uma variação de até 20% na autonomia em relação aos respectivos modelos com Exynos.
Reprodução de vídeo
Por último, mas não menos importante, temos o teste com reprodução contínua de vídeo. Aqui a diferença do Galaxy Note 7 Exynos para sua versão Snapdragon não foi tão clara, porém novamente temos superioridade para o lado do componente de fabricação própria da Samsung. O principal ponto curioso é a variação vista no Galaxy S7 Edge, onde sua versão com Exynos 8890 conseguiu aguentar mais de 3 horas após a bateria do modelo com Snapdragon 820 ter se esgotado.
O Galaxy Note 7 começará a ser vendido por meio de pré-venda ainda hoje no Brasil, sendo cobrado o valor de R$ 4.299. Ainda não foi revelada uma data concreta para o início de sua venda "real" e entrega do produto em nosso país, sendo esperado que isto aconteça até a segunda quinzena de setembro.
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