28 Setembro 2016
O Facebook foi mais uma vez alvo de duras críticas por conta de seu algoritmo que seleciona matérias para promoção nos Trends da rede social. O site destacou na última sexta-feira (9) uma história falsa sobre o atentado de 11 de setembro de 2001. A “matéria”, já provada inverídica, fala sobre uma suposta plantação de bombas no World Trade Center.
A polêmica se deu pelo destaque a uma teoria da conspiração dias antes do aniversário de 15 anos do maior ataque terrorista em solo norte-americano. Mas também porque esse é o segundo caso parecido em pouco tempo, depois do Facebook abandonar profissionais para seleção das notícias e adotar unicamente seu sistema de inteligência artificial.
No final de agosto, a rede social exibiu outro boato, dessa vez sobre uma apresentadora do canal Fox News, na seção de destaques de notícias. O caso ocorreu logo depois da adoção de robôs para seleção de notícias importantes. Antes disso, os bots do Facebook também haviam censurado a icônica foto da garota fugindo dos ataques americanos na Guerra do Vietnã.
Um porta-voz do Facebook reconheceu o erro mais recente:
Nós estamos cientes de que o artigo falso apareceu lá [na seção Trending Topics] e, como uma solução temporária para o problema, nós removemos o tópico.
A maior crítica a esse tipo de erro do algoritmo do Facebook, que não tem mais ajuda de humanos, é a desinformação em massa. Artigos destacados na rede social que não ganham a devida apuração têm capacidade de enganar milhões de pessoas, algo que potencialmente poderia ser evitado com a intervenção direta de editores.
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