13 Setembro 2016
O Galaxy Note 7 foi o primeiro smartphone da história a passar por recall em massa, e a Samsung já vem sofrendo prejuízos estratosféricos por causa do problema. Depois de perder mais de US$ 20 bilhões (R$ 65 bilhões) em ações, a empresa estaria considerando uma medida drástica para forçar o recolhimento de aparelhos defeituosos: desligar todos remotamente.
Ao menos é nisso que acreditam vários clientes da marca, que usaram o fórum do Reddit para levantar a suspeita de que a Samsung possa interferir no funcionamento de aparelhos à distância. Segundo diz o rumor, a fabricante coreana estaria pronta para desativar todos os Galaxy Note 7 não devolvidos após 30 de setembro. A partir de 1º de outubro, portanto, só estariam permitidos de operar os dispositivos trocados, sem problema de bateria.
Donos do aparelho já estão sendo alertados para não o usarem em hipótese alguma antes da substituição, como precaução para evitar acidentes. Mas, a Samsung garante que uma medida como desativação remota não está nos planos. Em nota enviada ao Android Central, a fabricante diz que nunca considerou desligar celulares dessa maneira, e está comprometida somente em orientar usuários sobre o processo de recall.
A empresa corre contra o tempo para tentar reaver todas as unidades defeituosas do smartphone e evitar casos como o do último sábado (10). Em Nova Iorque, um garoto de seis anos de idade sofreu queimadura grave por conta da bateria falha do Note 7. A criança estava assistindo a um vídeo em sua casa no celular quando o aparelho explodiu.
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