Volta e meia o Facebook se envolve em alguma polêmica com jornalistas. Em uma delas, por exemplo, a rede social de Mark Zuckerberg desativou a conta de profissionais que administravam as páginas de dois importantes veículos palestinos sem nenhum motivo aparente. Através de um comunicado oficial, a companhia se desculpou pela falha:

As páginas foram removidos por erro e restauradas logo que fomos capazes de investigar. Nossa equipe processa milhões de relatórios a cada semana, e nós, por vezes, fazer as coisas erradas. Lamentamos muito sobre esse erro".

Para você que não está por dentro dessa história, as contas teriam sido suspensas, de acordo com o relatado pelos jornalistas, por violarem as regras do Facebook e, assim, prejudicarem os "padrões da comunidade". Mas se por acaso você conhece ou já teve uma conta suspensa, sabe como a plataforma demora um pouco para fazer essa análise mais aprofundada e em virtude de toda a polêmica gerada, uma vez que as organizações alegaram publicamente que a suspensão das contas estava diretamente relacionada a um acordo entre o rede social e o governo de Israel para colaborar no monitoramento dos palestinos, a companhia rapidamente restaurou os perfis e pediu desculpas através de um comunicado oficial.

Em contrapartida às acusações, o Facebook declarou:

O Facebook tem tolerância zero para o discurso do ódio, não importa para quem ela é dirigida. Nossas reuniões com o governo de Israel eram parte de um processo contínuo de diálogo com representantes do governo a nível mundial"

E acrescentou:

Nós nos preocupamos com a voz, a opinião e os direitos de todas as diferentes comunidades no Facebook e vamos proteger e trabalhar com todos eles, independentemente da sua raça ou religião. As vozes dos palestinos estarão tão seguras no Facebook como todas as outras comunidades na nossa plataforma".

Contudo, os protestos contra o Facebook continuam e até a hashtag #FBCensorsPalestine foi criada.