O caso do Galaxy Note 7 de reposição que explodiu dentro de um avião mesmo estando desligado será investigado pela CPSC, órgão de segurança dos produtos de consumo americano. O episódio é muito preocupante, uma vez que a Samsung garante que os novos Note 7 não possuem o mesmo defeito de fabricação das unidades iniciais.

A CPSC está se movimentando rapidamente para investigar este incidente – disse o presidente do órgão, Elliott F. Kaye, por email. – Felizmente, os relatórios indicam que todos os passageiros foram capazes de deixar o avião sem ferimentos. Funcionários da agência já estão em contato com a FAA e a Samsung para reunir os fatos, e a agência entrará em contato com o consumidor que passou por este incidente sério com seu telefone.

Apesar das alegações de que o aparelho deste novo incidente é um dos Note 7 de reposição, a Samsung – que precisa de autorização para transportar o phablet – prefere manter a cautela. Em um comunicado emitido na manhã desta quinta-feira, a companhia sul-coreana declarou que ainda vai investigar o ocorrido, e só então poderá confirmar se trata-se de um aparelho considerado seguro.

Até que possamos reaver o dispositivo, não podemos confirmar que este incidente envolve o novo Note 7. Estamos trabalhando com as autoridades e a Southwest para recuperar o dispositivo e confirmar a causa. Assim que tivermos examinado o dispositivo, teremos mais informações para compartilhar.

Na nota enviada ao site TechnoBuffalo, Kaye lembrou aos usuários que ainda não trocaram o seu Galaxy Note 7 que o mantenham desligado e procurem um posto de troca o mais rápido possível. “Os consumidores devem saber que uma das opções é o reembolso”, disse, sobre as alternativas após a devolução do dispositivo.