Android 18 Out
Há cada dia que passa o Galaxy Note 7 é consolidado como um grande fiasco da Samsung. O aparelho, que era para ser um grande rival dos novos dispositivos da Apple, causa até mesmo alertas e restrições de uso devido às diversas notícias de explosões e superaquecimento.
O medo de que o eletrônico produzido pela firma sul-coreana cause uma tragédia é tão grande que faz até que as companhias aéreas proíbam de que smartphone entre em aviões. No entanto, a empresa aparentemente não está disposta a arcar com os prejuízos que os dispositivos possam eventualmente ocasionar. São diversos casos de clientes que relatam não terem tido todo o suporte necessário da firma asiática.
O norte-americano John Barwick, por exemplo, relatou ter tido prejuízos na ordem de US$ 9 mil ocasionados pela explosão do aparelho, que já teve o recall anunciado. Ele conta que o dispositivo, comprado pela esposa, estalou e depois explodiu e que até agora não teve uma resposta satisfatória dada pela fabricante:
Minha primeira reação foi tirar ele de dentro da minha casa. Eu não queria ver meu lar pegar fogo. As chamas, no entanto, danificou minha cabeceira e espalhou produtos químicos por todo a cama, colchão, cortinas e tapetes, bem como algumas peças de madeira do piso.
Mesmo tendo contatado a fabricante, o morador do estado de Illinois disse não ter recebido um retorno dentro das 24 horas combinadas. Barwick, no entanto, teve um feedback negativo quanto à solicitação de reembolso por objetos danificados graças a explosão do dispositivo.
Eles me disseram que não vão ressarcir os danos causados em outros itens. Nós havíamos pedido para que o carpete fosse reposto e os outros itens que foram danificados também. Enviamos fotos de tudo para eles, mas aparentemente a prioridade da Samsung era reaver aquele telefone.
Outro acidente de proporções relativamente grandes, sobretudo se ocasionado por um smartphone, se deu ironicamente na casa de um bombeiro. Wesley Hartzog deixou o Galaxy Note 7 novinho em folha carregando na garagem e em poucos minutos viu não só o cômodo, mas a residência toda destruída.
Ainda não há um relatório concluído sobre o que causou o fogo na garagem de Hartzog, que desconfia do fato de ter usado um benjamim para plugar o carregador do celular e um aparelho compressor de ar.
Eu apenas pensei que eles (a empresa) poderia ter sido mais útil e tivesse mais consideração sobre a assistência dada a mim, que quero voltar para minha casa ou acelerar o processo de investigação.
Pai de duas meninas e morador da Carolina do Sul, Hartzog até ganhou uma vaquinha online para ajudá-lo a encontrar um lugar onde morar, criada por amigos.
Um terceiro caso envolvendo o Galaxy Note 7 e vidas arruinadas envolve o Shawn Minter, da Virginia. Ele conta que a assistência da Samsung se resumiu a tentar recuperar o dispositivo, mas após ele contar que enviou o dispositivo para a Consumer Product Safety Commission (Comissão de Consumidores de Produtos Seguros, na tradução literal), representantes da companhia asiática simplesmente sumiram.
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