Todos os dias vemos notícias sobre a próxima inovação que vai estar presente ou ser deixada de lado no próximo lançamento das principais marcas de smartphones do mundo. Claro, hoje em dia, o smartphone faz parte de nosso cotidiano e até tem muita gente que não tem como viver sem ele.

Porém, este cenário era bem diferente há dez anos, quando o primeiro iPhone ainda sequer havia sido revelado ao mundo. Agora, imagine pegar, quase dez anos depois, o primeiro smartphone da Apple, com seu sistema original instalado, e comparar com o Android original, já com o conhecimento que temos hoje do que é um telefone inteligente.

Foi basicamente o que o canal EverythingApplePro fez. Com o iPhone original e iOS 1.0 instalado, eles fizeram uma comparação com o primeiro Android, o G1, ou HTC Dream. As diferenças para os dispositivos de hoje são absurdas, mas vamos focar na comparação entre um e outro, pois foi como toda a rivalidade dos dias atuais começou.

Vamos começar falando do hardware. O iPhone foi lançado em 29 de junho de 2007 com processador Samsung de 32-bit ARM 1176JZ(F) de 620MHz com underclock a 412MHz. Possuía 128MB de memória eDRAM e opções de 4, 8 ou 16GB de armazenamento interno. A bateria chegava à capacidade de 1.400mAh e a tela multi-touch era de 3,5”.

Já o G1 foi lançado em 22 de outubro de 2008 com processador Qualcomm MSM7201A ARM11 de 528MHz, tinha 192MB de RAM e 256MB de armazenamento interno, expansível a até 16GB com cartão microSD. A bateria era de 1.150mAh e a tela tinha 3,2”, sem multi-touch, mas havia um teclado físico no dispositivo.

É claro que esses dispositivos, hoje em dia, não servem mais para muita coisa. O iPhone só consegue fazer e receber chamadas, além de mensagens de texto. Mas não é capaz, por exemplo, de copiar e colar textos e nem mesmo encaminhar mensagens. Sem falar que você não encontra mais apps compatíveis para nenhum dos dois nas lojas oficiais.

Mas, lembrando que há quase dez anos esses dispositivos chegaram ao mercado como a maior inovação da época, é necessário ter respeito por eles. Sem contar que, sem eles, não teríamos nossos amados companheiros de bolso. Quer dizer, pelo menos, a maioria anda cabe no bolso.