Não houve muito alarde para o lançamento do Galaxy A9 no mercado brasileiro, no entanto, o dispositivo se destaca com muita facilidade por causa de alguns pontos que foram explorados pela Samsung. Nos canais oficiais da fabricante é possível encontrá-lo por R$ 2.799, preço salgado por causa da sua tela de 6 polegadas e da bateria de 5.000 mAh.
A caixa dele não traz nenhum acessório especial: temos o cabo USB, carregador de parede compatível com o Carregamento Rápido, fones de ouvido bem simples, a chavinha de remoção da gaveta para os chips de operadora (no formato Nano-SIM) e para o slot do microSD; e por último um guia rápido.
O Galaxy A9 é enorme! O dispositivo tem um corpo construído em alumínio nas laterais com uma peça única, tendo 161.7 x 80.9 x 7.4 mm, pesando 210 gramas. Ele é bastante pesado, também, e segue uma linha bem parecida com o que temos nos novos smarpthones da sul-coreana, adicionando o vidro (Gorilla Glass 4) na parte traseira.
O botão para ligar/desligar está na lateral direita, junto à gaveta para os dois chips; no outro lado, apenas os botões para controle de volume. No topo do aparelho, temos uma segunda gaveta dedicada para o cartão microSD (de até 256 GB) e um microfone secundário; na parte inferior, o conector para fones, porta microUSB 2.0, alto-falante e microfone principal.
Olhando de frente, o corpo dele foi muito bem aproveitado pela tela, que preenche cerca de 75% da sua estrutura, deixando ele com pouquíssimas bordas. Temos ainda o tradicional botão iniciar, que também possui leitor biométrico, e os botões capacitivos retroiluminados. Os sensores de luz e proximidade, e o de câmera, além do alto-falante para ligações, ficam lá no topo, acima do logo da marca.
E por ser um celular enorme, com tela Super AMOLED de 5,7 polegadas Full HD, o Galaxy A9 definitivamente é horrível para ser controlado com apenas uma das mãos, mas este é o preço que pagamos pelos recursos dele.
A tela, como já citamos, ocupa um ótimo espaço da parte frontal, e como são os painéis Super AMOLED, tem uma boa tendência a manter a qualidade num nível bem satisfatório. Vamos realizar também alguns testes mais voltados para a tela dele, que serão publicados nos próximos dias.
Por dentro deste gigante, temos o chipset Qualcomm Snapdragon 652 octa-core (Cortex-A72) com clock de 1,8 GHz, GPU Adreno 510, 4 GB de RAM e 32 GB de armazenamento interno, com slot para microSD de até 256 GB. E desses 32 GB, temos cerca de 24 GB livres para uso.
O hardware dele não é de flagship, e de longe o Galaxy A9 é um competidor a altura dos modelos mais caros que temos no mercado. Ele tem um desempenho bom, de fato, algo que pode ser equiparável ao Moto Z Play ou ao Zenfone 3, mas nada além disso.
No geral, o dispositivo é capaz de lidar tranquilamente com as atividades do dia-a-dia, e nas primeiras horas de uso aqui com a gente, de fato ele não apresentou nenhum travamento ou problema para executar alguns aplicativos mais simples. O jogo Asphalt 8 também rodou por aqui com os gráficos no máximo e sem nenhum problema.
Vamos conferir como ele se sai, de fato, no teste de desempenho que realizaremos ainda nesta semana com o modelo.
Ele já está atualizado para o Android 6.0.1 Marshmallow com a interface TouchWiz, da Samsung, que misteriosamente não traz uma infinidade de aplicativos pré-instalados. Temos a tradicional suíte de apps da Google e da Microsoft, além dos títulos da Samsung e do navegador Opera Max.
Vale lembrar, inclusive, que o dispositivo possui NFC e é compatível também com o Samsung Pay.
O Galaxy A9 comporta uma bateria não removível de “somente” 5.000 mAh, que segundo a Samsung, pode durar até 33 horas em chamadas de voz via 3G/redes móveis. Isto, é claro, nós vamos comprovar no teste de bateria que também realizaremos nos próximos dias com o aparelho.
De qualquer maneira, já esperamos que o Galaxy A9 surpreenda no quesito bateria, afinal de contas, 5.000 mAh é muita coisa. A sua tela pode ser um pequeno grande vilão neste ponto, embora ela seja Full HD e não 2K – mas bem que ele poderia ter resolução maior, visto que temos uma densidade aproximada de 367 ppi.
Na parte traseira, temos um sensor de 16 megapixels com abertura f/1.9 e estabilização óptica de imagem. Ele também conta com flash LED único e pode gravar em Full HD com 30 fps, mas não grava na resolução 4K. Essa câmera conta com os tradicionais recursos da Samsung, como o modo manual, HDR, panorama e outros.
Na frente, um sensor de 8 megapixels também com abertura f/1.9 e que grava em Full HD. Ele não tem flash frontal, embora a abertura de sua lente garanta mais entrada de luz, ou seja, as fotos podem ficar legais mesmo com baixa luminosidade.
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Como já citamos, realizaremos testes de bateria, desempenho e, é claro, de câmeras com o Galaxy A9 nos próximos dias, que é quando teremos a oportunidade de conferir na prática como estes sensores funcionam.
Se você possui alguma dúvida sobre este modelo da Samsung, basta utilizar o nosso campo de comentários que nós vamos ficar de olho em cada detalhe. Sendo assim, fiquem ligados aqui no TudoCelular para mais informações sobre o Galaxy A9 e outros modelos da Samsung.
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