A Xiaomi mostrou rápido crescimento no mercado de smartphones, subindo das 18,7 milhões de unidades vendidas em 2013 para mais de 70 milhões em 2015. A companhia, no entanto, anunciou que não vai divulgar o número de dispositivos comercializados durante o ano de 2016.

De acordo com o site TechCrunch China, em texto reproduzido pelo DigiTime, a fabricante chinesa alegou que passa por um período de transição e, por isso, não publicaria quantos smartphones vendeu no ano passado. A empresa sequer diz se foram mais ou menos do que os 70 milhões do ano anterior.

No entanto, o CEO da Xiaomi, Lei Jun, celebrou receita combinada de mais de US$ 1 bilhão somente no mercado indiano durante os 12 meses de 2016, e mais US$ 1 bilhão somado em vendas no serviço de vendas online da companhia, o dobro de 2015.

Já as três lojas físicas exclusivas operadas pela empresa chinesa alcançaram o valor total de 100 milhões de yuan (US$ 14,5 milhões) no ano passado. A companhia planeja abrir mais 1.000 dessas lojas somente na China nos próximos três anos.

Para 2017, o CEO disse que espera somar receitas totais que superem os 100 bilhões de yuan chineses (US$ 14,5 bilhões). Lembrando que a Xiaomi é uma empresa que faz muito mais além de smartphones, que sequer são considerados seus produtos principais.

Neste ano, a companhia deve expandir seus negócios e entrar em um novo mercado: os Estados Unidos, conforme já anunciou o vice-presidente internacional da empresa, Hugo Barra.