Planos 19 Jan
Esta sexta-feira (20) está cheia de histórias curiosas relacionadas a pagamentos de multas. Após a Uber desembolsar milhões por enganar motoristas, Gabriel Alves Corrêa de Araújo, um rapaz de 28 anos foi condenado pelo Tribunal de Justiça de São Paulo a indenizar sua amiga em R$ 10 mil após o mesmo espalhar falsos boatos sobre ela em um grupo no WhatsApp.
As mensagens chegaram a conhecimento de todos os círculos sociais da autora; e que observaram, pessoalmente ou por meio de outras pessoas, que a autora deixou de ir à faculdade e de sair de casa, após o abalo sofrido por ter sabido das mensagens difamatórias", aponta relatório do TJ.
Nos laudos do processo o desembargador afirma que o conteúdo das provas continha linguagem "vulgar" e que o réu teria ofendido, inclusive, a mãe e a irmã da vítima. E, por esse motivo, todos os contatos presentes no tal grupo do WhatsApp acabaram virando testemunhas, inclusive sendo intimadas a depor.
Essa não é a primeira vez que um caso semelhante acontece na justiça. No final do ano passado, conforme noticiamos aqui, outro homem foi condenado a indenizar uma mulher por conta de ofensas feitas utilizando o WhatsApp.
Na situação em questão a advogada não pensou duas vezes ao ser xingada de "feminista filha da p**a" e processou o rapaz. O fato curioso é que tudo começou por divergências politicas entre eles.
Ou seja, não adianta tentar se esconder do outro lado da tela do smartphone ou apagar as mensagens. Na internet, assim como no mundo real, há consequências de todos os seus atos.e, portanto, pense duas vezes antes de ofender o próximo, seja no utilizando o WhatsApp ou perfis fakes em fóruns.
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