Android 27 Jan
O novo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou decreto na última sexta-feira (27/01) proibindo a entrada de refugiados e cidadãos de alguns países de maioria muçulmana. A ação tem gerado uma série de protestos nos EUA, inclusive de grandes empresas de tecnologia, como o Airbnb e o mensageiro Viber.
O Google também entrou no balaio de empresas descontentes com as ações do republicano. A companhia anunciou que está criando um fundo de crise de US$ 2 milhões para ajudar imigrantes. O valor, que pode chegar até mesmo a US$ 4 milhões, deve beneficiar quatro organizações.
Sundar Pichai, CEO do Google que nasceu na Índia, detalhou o fundo em um memorando enviado a todos os funcionários neste domingo (29/01), informou o site USA Today. Segundo reportado, os recursos devem ser divididos entre a União Americana de Liberdades Civis, Centro de Recursos Legais para Imigrantes, Comitê Internacional de Resgate e ACNUR, um braço da ONU responsável por questões de refugiados.
Descendente de europeus e casado com uma filha de refugiados, o CEO do Facebook, Mark Zuckerberg, fez um textão na rede social para criticar a atitude tomada por Trump. Em suma, o executivo lembrou que os EUA sempre foram formados por imigrantes. Escreveu ele:
Meus bisavós vieram da Alemanha, Áustria e Polônia. Os pais de Priscilla eram refugiados da China e do Vietnã. Os Estados Unidos são uma nação de imigrantes, e devemos estar orgulhosos disso. Como muitos de vocês, estou preocupado com o impacto das recentes ordens executivas assinadas pelo presidente Trump. Precisamos manter este país seguro, mas devemos fazê-lo concentrando-nos em pessoas que realmente representam uma ameaça.
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