Android 07 Fev
Apesar de ser uma potência tecnológica, com empresas cada vez mais valorizadas, a China ainda mantém algumas amarras do regime totalitarista, como a censura. Por lá, alguns sites e lojas de apps são proibidos aos moradores.
A novidade é que os turistas e estrangeiros em geral estão proibidos de fazer live streaming de vídeo. Quem achar essa proibição absurda e desnecessária poderá, a partir de março, pedir uma autorização especial para o Ministério da Cultura daquele país. Que burocracia, hein? Diz a mídia internacional que a forma de conseguir essa autorização está mal explicada ainda, bem como os critérios que serão considerados nesta avaliação.
A criação de um vídeo nesta modalidade continua permitida aos chineses. O governo tem acordos com os apps populares naquele país para que certos conteúdos sejam retirado do ar.
Diz o Mashable que os apps de para streaming de vídeo são tão populares que as pessoas utilizam para gravar tutorial de vídeos e games, como se fosse uma espécie de YouTube. Segundo dados da CNBC, os aplicativos de streaming de vídeo tiveram mais de 325 milhões de usuários em 2016, número equivalente a toda a população dos Estados Unidos. Estima-se que a China tenha 1,35 bilhão de moradores.
A restrição de streaming por estrangeiros começou a ser notada aos poucos. Um usuário ucraniano recebeu um aviso de que ele havia violado as regras no Blued, aplicativo de paquera gay, e foi impedido de fazer novas transmissões. Outros usuários do app Yizhibo, controlado pelo Weibo, também receberam avisos de igual teor.
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