Infelizmente, as redes sociais (e também os games) são cada vez mais usadas por grupos extremistas para difusão de ideias de captação de novos malucos integrantes. Com a intenção de impedir isso, o Twitter anunciou, no começo desta semana, que suspendeu mais de 636 mil contas desde 2015.

Informa a rede social que, ao todo, 376.890 contas foram suspensas na segunda metade de 2016. Foi nessa época que o bloqueio ao extremistas ganhou ainda mais força.

Além disso, a microblog comentou que muito conteúdo de contas verificadas estão sob suspeita. Diz a Reuters:

O Twitter também disse que começou a receber pedidos legais para remover o conteúdo publicado por jornalistas e meios de comunicação verificados. O Twitter disse que recebeu 88 solicitações desse tipo, mas não tomou nenhuma ação sobre a maioria desses pedidos.

Com o aumento de ataques terroristas, as empresas de tecnologia têm também que aumentar seus esforços para impedir a proliferação de conteúdo que propaga ideias radicais e violentas.

O YouTube, por exemplo, sofreu um boicote nos últimos dias no Reino Unido por permitir publicidade em sites de extremistas muçulmanos e supremacistas brancos. O boicote britânico inclui marcas como BBC, Dominos Pizza, The Guardian, Hyundai, Mercedes-Benz Royal Mail, entre outras, e tão logo foi respondido pelo Google. A empresa de tecnologia anunciou novas possibilidades e ferramentas de controles de anúncios. Além disso, falou a companhia, anúncios em sites de grupos criminosos foram proibidos.

Anteriormente, familiares de vítimas de terroristas processaram Facebook, Twitter e YouTube alegando que estas emrpesas deram suporte ao Estado Islâmico. A acusação defende que as redes “fornecem ao grupo terrorista do EI contas usadas para espalhar propaganda extremista, arrecadar fundos e recrutar pessoas”.