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Power Rangers é nostálgico e tenta agradar a todos | TudoCelular Sem Spoilers

24 de março de 2017 20

O novo filme da gigante franquia Power Rangers chegou aos cinemas brasileiros na quinta-feira desta semana, 23 de março. A equipe do TudoCelular já assistiu a nova produção — dirigida por Dean Israelite — e conta aqui o que esperar de um dos longas mais badalados do mês. Mas calma, tudo sem spoilers.

História fácil de entender, mas com uma pegada séria

Não se engane, Power Rangers não foi transformado subitamente em uma série para adultos. Voltado para crianças e adolescentes, o passo rápido do filme tenta criar uma base dramática antes de prosseguir com a trama. A ideia é fazer você gostar dos 5 Rangers e odiar a vilã, Rita Repulsa.

Para isso, um pouco da história dos personagens é contada rapidamente; foi o que eles conseguiram fazer em um filme de 2 horas de duração. Infelizmente, o que era para ser divertido aos pequenos pode ter se tornado muito sério.


Talvez para agradar os pais e outros adultos que acompanham os jovens no cinema, o longa de Israelite adota uma pegada mais sombria, mostrando até assassinato nas telonas, algo que sempre foi um tabu nas franquias de Power Rangers.

Isto estendeu o tempo para a construção da amizade entre os Rangers e a maldade de Rita, mas a custo de deixar o ambiente o mais dramático possível. Às vezes, pode-se dizer que a barra foi forçada ao tentar conquistar o público com o grupo de adolescentes, mesmo sem carisma.

A qualidade dos efeitos não é a melhor, mas...

Consegue ser satisfatória pelo contexto que é oferecido, ainda mais ao lembrar de quão absurdos eram os efeitos dos Power Rangers antigos. As CGI — imagens geradas por computador — estão por toda a parte, desde a fantasia dos heróis até seus “brinquedos” Zord.

Ainda assim, o longa foi gravado com o respeito que pedia, então espere por recursos cinematográficos de primeira linha, como takes contínuos e claros, ao invés de usar transições rápidas e conturbadas, justamente encontrada em outros filmes de ação.


Zordon, o famoso mestre dos Rangers, é abordado de um jeito diferente de antes, agora preso em uma parede de três dimensões. O ator Bryan Cranston, famoso por Breaking Bad, dá vida ao tutor dos heróis, ganhando até uma história própria e sensata.

Alpha, o querido e divertido robô amigo dos 5, volta em forma totalmente virtualizada, quase que um filho do Homem de Ferro com um aspirador de pó futurista. Isto não tira a relação de liderança entre eles e os guerreiros de armadura colorida.

A vilã Rita Repulsa é má, mas seu objetivo é raso

Tão pouco tempo para contar a história de 5 adolescentes, que logo mais se transformariam em Guerreiros Cósmicos, e de uma vilã que quer absolutamente todo o mal obrigou o diretor a fazer concessões. Uma delas foi a origem e o objetivo da vilã, Rita Repulsa.

Sabemos de onde ela veio e o que ela quer, mas não o que causou isso tudo. Ao que parece, a antagonista virou má, simplesmente assim. Talvez seja algo impregnado nos alienígenas; lembre-se que a tecnologia Power Ranger veio de outro planeta.


  • De onde ela veio? Do planeta que parece ser original dos Power Rangers.
  • O que ela quer? Criar o monstro Goldar e roubar o cristal capaz de criar e destruir mundos.

Vilão bom é aquele que dá para odiar ou amar, porém Rita Repulsa não consegue nenhum dos dois. Ela está lá, apenas, cumprindo seu papel de maligna para dar graça à luta dos Rangers. Mas muita paciência, é possível que ela retorne e seja melhor explorada nos próximos filmes.

Espere sentado para ver as armaduras

O filme faz você ansiar pela famosa Hora de Morfar. Os guerreiros treinam sem a armadura, já que o poder alienígena deu força e reflexos sobrenaturais aos adolescentes. Quebrar armários e paredes é uma tarefa fácil, mesmo sem morfar.

Quando isso finalmente acontece, uma ação morna com as vestes coloridas pode decepcionar quem passou mais da metade do filme roendo as unhas para ver o Vermelho, Azul, Preto, Rosa e Amarela em combate. Para piorar, eles logo entram nos Zords, sendo mais difícil ainda observar as roupas de proteção.

Sim, o Megazord dá as caras

Assim como na série de TV e nos outros filmes, a trama é criada até seu epicentro antes de o Megazord aparecer. Sim, os Power Rangers estão passando por um mau bocado quando os Zords enfim se juntam para formar o organismo mais poderoso da Terra.

Com uma CGI mais do que aceitável para o cenário, já que a computação gráfica sempre é ofuscada pela luz do dia, o robô gigante ganha um aspecto cheio de detalhes e tecnologias. Nada de uma pessoa vestida de robô em uma maquete da cidade.

A nostalgia está lá para os novos adultos

Quem nasceu nos anos 90 tem muita chance de ter crescido com os Power Rangers. As séries pipocavam na TV e, em 1995, o primeiro título foi lançado como Power Rangers: O Filme. Esta foi a clara inspiração para o novo longa, um reboot com uma nova história, mas elementos antigos. Há nomes que são os mesmos da primeira geração:

  • Kimberly Hart / Ranger Rosa (Naomi Scott)
  • Billy Cranston / Ranger Azul (RJ Cyler)
  • Zordon / Mestre Ranger (Bryan Cranston)
  • Rita Repulsa / Vilã (Elizabeth Banks)
  • Tommy Oliver / Ranger Branco (ainda não escalado, só é mencionado no filme)

E as novidades:

  • Jason Scott / Ranger Vermelho (Dacre Montgomery)
  • Trini Kwan / Ranger Amarela (Becky G)
  • Zack Taylor / Ranger Preto (Ludi Lin)

Sim, a música Go Go Power Rangers faz os pelos arrepiarem na cena de ação mais icônica do filme, sem contar os Zords pré-históricos comandados pelos heróis.

Conclusão

Espere por uma história superficial e séria, sendo improvável se apaixonar por um personagem logo de cara. Falta alguma coisa na conexão de amizade — que é forte base dos salvadores da Galáxia — que parece artificial em vários momentos ao longo do filme. A coisa mais pensada nas cenas é: Ah, mas eles são os Power Rangers.

  • Eles treinam em apenas alguns dias para virarem mestres do Kung Fu? Ah, mas eles são os Power Rangers.
  • Eles viram amigos inseparáveis em somente três ou quatro encontros? Ah, mas eles são os Power Rangers.
  • Eles dominam uma tecnologia alienígena complicada para diabo em questão de minutos? Ah, mas eles são os Power Rangers.
  • Eles encontram os morfadores na mesma hora, no mesmo lugar, na situação mais improvável de todas? Ah, mas eles são os Power Rangers.

Uma espécie de mistura entre o primeiro título de Power Rangers, de 1995, filmes para adolescentes (Jogos Vorazes, Crepúsculo, Divergente, etc) e aliens guerreiros resulta em um longa que precisa ser assistido sem compromisso. Você vai gostar dele se conseguir pegar leve. Principalmente ao lembrar que mais 5 títulos da franquia ainda estão por vir.

Nota do TudoCelular: 6,5/10.

Sobre a nova coluna TudoCelular Sem Spoilers

Reviews rápidos e que não estragam as histórias dos filmes, esta é a ideia por trás da nova coluna do TudoCelular. A cada semana, deixaremos vocês decidir um novo filme que vai sair nos cinemas brasileiros para ser assistido e comentado pela equipe.

Toda sexta-feira, uma edição e uma enquete estarão disponíveis para leitura e participação, sempre visando mostrar os dois lados de um longa-metragem, além de evitar os famosos spoilers. Use o sistema de votação abaixo para dar sua opinião!

Matéria por Leonardo Ramos dos Santos


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