Pode parecer um tanto quanto "cuspir no próprio prato que come", mas a Nokia acaba de divulgar através do seu relatório anual chamado Threat Intelligence Report que no ano passado as taxas de infecções por vírus do tipo malware apresentou um aumento em 400%, sendo a maior parte dos alvos os dispositivos com sistema operacional Android, plataforma essa cuja a marca (controlada pela HMD) está apostando para seu retorno ao mercado.

Uma distorção interessante que o estudo da companhia revela é que enquanto os smartphones (tanto Android quanto iOS) foram os aparelhos preferidos para esse tipo de ataque, com 85% de representatividade, o número de infecções em computadores rodando o Windows têm caído.

Ou seja, parece que os ladrões virtuais encontraram um novo nicho em potencial a ser explorado para aplicar seus golpes.

Aliás, o principal objetivo dos hackers na disseminação desses malwares está em rastrear chamadas telefônicas, mensagens de texto, atividade nas redes sociais, pesquisas na internet, localização do sinal GPS, entre outras coisas.

A Nokia observa também que existem "grandes vulnerabilidades" no mercado de Internet das coisas (IdC), esse que tem encontrado grande dificuldade de penetrar no mercado brasileiro por conta de divergências com a Anatel.

Vale ressaltar que essa não é a primeira vez que a Nokia alerta para esses riscos. Na última edição do mesmo estudo, publicado em setembro do ano passado, a companhia apontou que entre os meses de janeiro e julho o número de infecções em smartphones havia aumentado em 96%, praticamente duplicado.

Para conferir o estudo na íntegra basta acessar o link localizado na fonte desta matéria.