O Uber perdeu uma batalha judicial contra os reguladores de transporte de Londres, que têm buscado elevar o nível de inglês falado pelos motoristas de veículos de caronas, sejam de apps ou de táxis convencionais. As novas regras impõe que todos os motoristas profissionais da cidade terão que provar a sua capacidade de falar Inglês através de uma prova ou por meio de outra documentação relevante. Lá, muitos imigrantes trabalham como motoristas e muitos terão que deixar a atividade caso não comprovem fluência na língua.

Ocorre que Londres pode dificultar ainda mais o funcionamento da plataforma criada em 2009. A Transport for London (TfL) lançou uma consulta pública sobre planos para alterar a estrutura de tarifas para os operadores de locação privada, de modo que as empresas paguem taxas que reflitam os custos crescentes de regulamentação do setor.

Com sede em São Francisco, o Uber disse que apoiava o princípio de operadores maiores pagarem taxas mais elevadas e que analisaria os detalhes depois de receber os documentos da consulta. Mais de 30 mil motoristas licenciados em Londres usam o aplicativo Uber, tornando-o o maior operador de veículos de aluguel privado da capital britânica.

Em crise, o app de gerenciamento de caronas pagas e pagamento tem visto seus executivos deixarem seus cargos. Esta semana, o vice-presidente de programas globais de veículos, identificado como Sherif Marakby renunciou ao cargo, muito embora os motivos não tenham sido divulgados. Anteriormente, a diretora de Comunicação, Rachel Whetstone, também saiu da empresa, assim como Jeff Jones, o ex-presidente da companhia que foi acusado de assédio sexual.