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FaceApp pede desculpas após acusação de racismo ao mudar cor de pele dos usuários

25 de abril de 2017 29

Um aplicativo se tornou viral por sua capacidade de mudar os rostos dos usuários para combinar com as expressões e estilos dos emojis, trocando expressões faciais e até "envelhecendo" a face. Além de brincar com suas próprias selfies, os usuários do FaceApp nos brindaram com um punhado de versões modificadas dos rostos de pessoas famosas.

Mas o que lhe garantiu uma fama negativa foram as acusações de racismo que invadiram as redes sociais, após usuários constatarem que o "modo hot" clareou a pele das pessoas.

Com tecnologia de reconhecimento facial, o objetivo do app é alterar as selfies das pessoas para fazê-las sorrir, mudar de sexo, parecer mais jovens ou trocar o rosto com outra pessoa. E ficar mais sexy, que é onde reside grande parte do problema.

Ninguém precisa ter sua pele clareada para ser considerado mais atraente, mas foi isso o que aconteceu com este aplicativo. Além de clarear a pele dos usuários, ele também removeu óculos, lhes deu narizes mais finos e olhos mais largos.

"#faceapp não apenas é ruim mas também racista... Filtro "hot" = clareia minha pele e faz meu nariz o que eles consideram europeu. Não, obrigado. #desinstalado"

"Aparentemente esse aplicativo é muito racista. Mas pelo menos eu pareço fodão."

Após as reclamações dos usuários, Yaroslav Goncharov, fundador e chefe executivo da empresa que desenvolveu o aplicativo, respondeu na App Store, e disse que o problema é "inquestionavelmente sério". Ele também avisou que a empresa decidiu trocar o nome do filtro de "hot" para "spark".

Pedimos desculpas por este problema inquestionavelmente sério. É um efeito colateral indesejável da rede neural do aplicativo, não é um comportamento que esperamos. Para mitigar o problema, nós renomeamos o efeito para excluir qualquer conotação positiva associada a ele. Também estamos trabalhando em uma solução definitiva.

A notícia chegou justamente quando o FaceApp atingiu o topo nas lojas de aplicativos iOS e Android. Lançado no início deste ano, ele usa redes neurais para modificar imagens e tenta mantê-las realistas.

Isso está longe de ser a primeira vez que redes neurais causam problemas semelhantes, e prova que ainda estamos longe de alcançar uma inteligência artificial que não perpetue concepções racistas, entre outras discriminações. A dificuldade é justamente esta: aprendizado de máquinas absorve os próprios conceitos e preconceitos enraizados na sociedade.


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