23 Julho 2014
No início da semana, uma pesquisa feito por um especialista de segurança revelou que governos e outros terceiros possuem intenções bem maliciosas nas informações dos usuários dos donos de iPhones e outros produtos iOS, tudo sem o consentimento ou conhecimento dos usuários. Rapidamente a Apple emitiu uma resposta sobre o assunto, negando a existência das "portas dos fundas" nos seus produtos e enfatizando todas as características de segurança e privacidade da sua plataforma.
"Nós projetamos o iOS para que suas funções de diagnóstico não comprometam a privacidade e segurança do usuário, mas ainda assim fornecemos informações necessárias para os departamentos de TI corporativos, desenvolvedores e para nós mesmos, para fins de soluções de problemas técnicos", disse a Apple em um e-mail para o jornalista Tim Bradshaw, do Financial Times. "Um usuário deve desbloquear o seu dispositivo e concordar em confiar em outro computador antes que ele seja capaz de acessar esses dados de diagnósticos. O usuário sempre deve concordar em compartilhar essas informações, e os dados nunca são transferidos sem o seu consentimento", completa.
Com o iOS 8 e Yosemite, a Apple está mais concentrada em segurança e privacidade, uma abordagem que poderá ser totalmente diferente dos seus atuais concorrentes. Quando se trata da política de compartilhamento de dados para aplicativos e terceiros, a empresa costuma fechar por completo o sistema, impossibilitando o uso de tais informações.
"Como já dissemos antes, a Apple nunca trabalhou com qualquer agência do governo de qualquer país para criar uma brecha em qualquer um dos nossos produtos e serviços", conclui a empresa.
Apesar disso, o trabalho de pesquisa do perito Jonathan Zdziarski revela que existem várias maneiras para que as pessoas familiarizadas com o iOS possam instalar aplicativos com malwares silenciosos, e também que a Apple pode assumir remotamente um dispositivo iOS, cumprindo, neste caso, pedidos de aplicação de lei.
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