20 Maio 2015
O iPhone foi descrito por Edward Snowden como um “aparelho inseguro”, o delator dos segredos americanos revelou que o dispositivo é foco de monitoração da Agência Nacional de Segurança (NSA) dos Estados Unidos. A maioria dos usuários e fãs da Apple não se importaram com a declaração, outros desistiram de usar smartphones e tablets da companhia por esse motivo.
Tim Cook, o CEO da Apple, irá na Casa Branca para conversar sobre cibersegurança, evento que será realizado na próxima sexta-feira (13/2). É até irônico que o presidente da companhia, que supostamente é monitorada pelo governo, irá falar sobre segurança.
O evento irá revelar algumas novidades da cibersegurança; o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, deve revelar algumas novas propostas para as companhias de tecnologia do país cooperarem melhor com as agências do governo, quando o assunto se tratar de cibersegurança.
Ainda não ficou claro qual será o papel de Cook nesse evento, provavelmente o CEO irá mostrar sua opinião sobre a forma que o setor privado pode contribuir para melhorar a cibersegurança do país.
Apesar do problema citado acima, informado por Edward Snowden, a Apple já defendeu a privacidade dos seus clientes diversas vezes, entrando até em desacordo com o governo dos Estados Unidos. Certa vez o Departamento de Justiça até tentou apelar para uma lei do século 18, e assim obrigar a Apple a contornar as medidas de criptografia usada em seus aparelhos.
O FBI também já entrou em contato com grandes companhias, como o Google, para conversar sobre os recursos de privacidade. O órgão expressou preocupação na encriptação dos aparelhos Android, que dificulta investigações de terroristas e outros criminosos que usam esses dispositivos.
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