As fraudes na Apple Pay resultam no "boom" recorde de reclamações. Quando vemos notícias de que a Apple valorizou mais do que a Bovespa, por exemplo, logo imaginamos o quanto a empresa possui em reservas financeiras dentro e fora dos Estados Unidos. Porém, tamanho sucesso tem um custo, e, neste caso, custa caro evitar atos fraudulentos na principal loja online da marca.

Apple Pay e o custo da inovação

Com o Apple Pay a empresa de Steve Jobs ganhou grande impulsão no mundo dos pagamentos móveis. Porém, o custo se encontra no bando de estelionatários, que enxergam no crescimento da marca a grande oportunidade para aplicar golpes.

Grande problema entre os diversos casos de golpe na Apple Pay é o seguinte: criminosos usam o espaço para comprar bens caros no ciberespaço com nome de terceiros, graças ao fruto do furto de identidades roubadas.

A voz do especialista

Cherian Abraham, especialista em fraudes online, indica que não representa nenhuma surpresa o fato dos bandidos usarem a Apple Pay para cometer delitos, em principal ao considerar o potencial da marca como varejista.

Abraham diz que os bancos trabalham com esforço para resolver o problema, afinal, há milhares de consumidores que reclamam do mesmo problema, o que resulta em revés de dezenas de milhões de dólares às instituições financeiras.

Como funciona o golpe no Apple Pay?

1. Em termos técnicos, apenas quando o banco emissor envia mensagens criptografadas do cartão de crédito ou débito a compra pode ser realizada na Apple Pay.

2. Porém, a tecnologia atual não permite que este sistema de averiguação seja feito para todas as compras online.

3. Ao roubar documentos e realizar a compra antes dos clientes fazerem contato com bancos, para cancelar cartões, os contraventores logram em êxito no processo ilícito.

Falha do banco na fraude do Apple Pay

No golpe Apple Pay existem casos nos quais bandidos se apossam dos cartões e realizam contato com o banco como se fossem os próprios clientes. Depois, os contraventores indicam que pretendem viajar para outro país, assim a instituição financeira não desconfia de movimentações financeiras feitas em outras regiões.

A culpa é de quem?

Abraham diz que a culpa é dos bancos e da Apple. O especialista afirma que banqueiros não são eficazes na diligência de provisionamento de cartões, o que facilita o uso da identidade falsa por parte dos contraventores.

Por outro lado, a marca da Maçã também tem sua culpa por jamais garantir que o cliente possa confiar que suas credenciais não sejam roubadas, ou, usadas sem a sua própria permissão, conclui Abraham.